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Picos

Sindicato pede a interdição do prédio da Delegacia Geral de Picos

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O Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpolpi) está pedindo a interdição do prédio onde funciona a Delegacia Geral de Picos, localizada na Avenida Severo Eulálio, bairro Canto da Várzea. No local funcionam os três distritos de Picos, as Delegacias da Mulher e Regional e a Central de Flagrantes.

O imóvel foi alugado pelo governo do estado no ano de 2010 e na época foi feita uma reforma de cerca de R$ 95 mil para receber a estrutura da Polícia Civil. Quatro anos depois o local ainda é alvo de reclamações. Em junho do ano passado, o Sinpolpi solicitou ao Ministério Público do Trabalho a interdição do prédio devido às péssimas condições. Em maio deste ano, a Vigilância Sanitária do Estado fez uma inspeção e comprovou as irregularidades como banheiros quebrados, falta de higiene no local, rachaduras e infiltrações por todo o prédio.

“O inquérito foi aberto em 2013 a partir do qual já fizemos uma inspeção e verificamos as condições em que o prédio se encontra, com rachaduras, infiltrações e problemas de instalação elétrica. Recebemos relatórios de inspeção do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária e agora iremos verificar quais as providências que serão tomadas, que pode ir desde um Ajuste de Termo de Conduta ou até mesmo o ajuizamento de uma ação civil pública conforme for o caso”, explicou Christiane Alli Fernandes, Procuradora do Trabalho.

O Sinpolpi denunciou também a falta de limpeza nos pátios da Delegacia Regional e da Central de Flagrantes onde fica parte dos veículos apreendidos. Sem alojamento adequado, os plantonistas improvisam dormitórios na varanda do prédio. Segundo representantes do sindicato, a Central de Flagrantes foi interditada há mais de um ano, mas continua recebendo presos, inclusive mulheres. “Tem dia que tem 10 ou 12 presos, inclusive mulheres que ficam mais de um mês. Além de ficar um policial sozinho sem poder sair nem para se alimentar”, falou Joel Santos, diretor do Sinpolpi.

O delegado Regional de Picos, Eduardo Aquino, disse que o prédio da Polícia Civil deve passar por reforma enquanto a licitação para a construção de um novo complexo policial acontece. “Nesse período que estamos aqui está sendo liberado uma verba na Secretaria de Segurança para que possa ser feito uma pequena reforma até que o complexo seja finalizado”.

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Fonte: G1

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