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POLÍCIA

Conversas mostram que fraudes em concursos se estendiam a cidades do interior

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Polícia Civil do Piauí divulgou nesta quinta-feira (11) conversas que foram interceptadas a pedidos da Justiça, onde integrantes da quadrilha investigada pela Operação Infiltrados, trocam mensagens com detalhes da fraude como mobilização e pagamentos. Todas as mensagens grampeadas tiveram autorização judicial.

Em uma das conversas, os investigados falam da possibilidade de fraudar um concurso de um órgão de trânsito e consideram ainda, a ampliação da fraude que não se restringiam apenas a concurso de Teresina, mas também de acordo com a polícia para o interior e até fora do Piauí.

Nos prints divulgado pela polícia, os fraudadores confirmam que três candidatos passaram no concurso do Hospital Universitário em setembro de 2015. Segundo eles, uma das pessoas que passou não iria pagar já que era irmã de um dos integrantes da quadrinha. Foi verificado também, que alguns beneficiados, principalmente policiais, passaram a servir à quadrilha, conseguindo mais candidatos para fazer o concurso ou trabalhando como cobradores de quem haviam passado na prova.

A polícia constatou ainda que a quadrilha conversava sobre valores, envolvendo a participação de fiscais de prova e chegando a cobrar um valor dez vezes maior que o subsidio do concurso.

Conversas mostra fraudadores combinando valores e mobilização (Foto: Reprodução/ Tv Clube) Conversas mostra fraudadores combinando valores e mobilização (Foto: Reprodução/ Tv Clube)

Conversas mostra fraudadores combinando valores e mobilização (Foto: Reprodução/ Tv Clube)

As provas

A TV Clube teve acesso a uma das provas do curso de formação para ingresso na Polícia Civil do Piauí que mostra erros crassos cometidos por uma das candidatas aprovadas no concurso público beneficiada pelo esquema fraudulento descoberto durante a Operação Infiltrados, deflagrada na terça-feira (9).

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Em uma das questões que pedia a manifestação do candidato sobre a possibilidade ou não de uma autuação em flagrante, ao responder a mulher escreve por duas vezes “tranzito” (trânsito) e prissão (prisão). No mesmo questionamento, aparece ainda a palavra socorrida com apenas um R, flagrante escrito “fragrante” e o A craseado (à) como flexão do verbo haver. A prova escrita era composta de nove questões cada uma valendo um ponto. A candidata obteve 4,3.

G1

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