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POLÍCIA

Governo traz Força Nacional para postos da PM-PI

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O governador Wellington Dias (PT) informou ontem que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, autorizou o envio de um novo contingente da Força de Segurança Nacional para reforçar o policiamento ostensivo em Teresina e outras cidades do Estado, diante da paralisação de parte dos serviços da Polícia Militar através do movimento Polícia Legal. Wellington disse que também solicitou homens do Exército e está aguardando resposta do ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
O governador deu a informação na manhã de ontem depois de reunião com os secretários Fábio Abreu e os comandantes da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto, e do Corpo de Bombeiros, Carlos Frederico. Uma comissão da Força Nacional se apresentou ontem mesmo ao secretário Fábio Abreu. Os homens devem se integrar ainda hoje ao grupo que já atua em Teresina, conforme informou a assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança.
A Força Nacional tem 90 homens em atuação no Piauí desde março do ano passado e deve receber mais 30 ou 40 do novo contingente enviado ao estado. O governador não informou quantos homens do Exército foram solicitados. Na reunião com o alto comando da segurança pública, o governador fez um apelo para que os militares retornem às atividades normais. “Temos que cumprir nossas obrigações. Como governador, vou cumprir a lei. Onde tiver crime, vai ser tratado como crime. Sempre vamos colocar em primeiro lugar a segurança da população, e essa é obrigação do governador, dos oficiais e praças”, afirmou.
Ele adiantou que recebeu há 20 dias uma proposta das associações de militares e autorizou à análise, mas com possibilidade de atendimento para 2016, “dentro daquilo que é possível”. O movimento Polícia Legal foi deflagrado no último sábado com paralisação de parte dos serviços da PM. Os militares cobram aumento salarial, promoções e reestruturação da PM.
O secretário Fábio Abreu disse que as promoções e os reajustes salariais acertados estão sendo cumpridos, mas a questão da reestruturação da PM está em estudo porque, segundo ele, envolve várias demandas. Ele convocou para hoje uma reunião com as lideranças do movimento para tentar um entendimento. Na quinta-feira a Justiça Militar decretou a prisão de 15 lideranças do movimento, mas até ontem apenas um deles tinha sido preso (veja lista abaixo).
Diário do Povo

 

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