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POLÍCIA

Irmão de Bruno diz que facções estão envolvidas na morte de Samúdio

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O depoimento que o irmão do ex-goleiro titular do Flamengo, Bruno Fernandes, prestou a polícia civil do Piauí por meio da carta precatória  pode criar reviravoltas na investigação que apura a morte da modelo e ex-amante do atleta, Eliza Samúdio. O caso ocorreu há seis anos e até hoje o inquérito não foi concluído.

Em entrevista concedida nesta terça-feira (5) à TV Cidade Verde, o irmão do antigo ídolo da nação rubro negra, revela que o assassinato de Eliza envolve facções criminosas de quatro Estados. Dentre eles, Piauí, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A entrevista de Rodrigo Fernandes foi feita na Casa de Detenção Provisória de Altos, onde ele está preso provisoriamente, suspeito de cometer estupro.

“Não posso falar os nomes das pessoas envolvidas na morte porque todas elas estão envolvidas com organização criminosa. Apesar de está num regime seguro de prisão, eu temo que eles façam alguma coisas com minha família, minhas filhas”,conta Rodrigo.  Entre as facções citadas por ele à TV Cidade Verde estão o Comando Vermelho do Rio de Janeiro, Primeiro Comando da Capital de São Paulo e o Primeiro Comando da Capital do Maranhão.

O irmão do goleiro também afirmou à Polícia Civil do Piauí que presenciou o assassinato da modelo, que teria ocorrido em Mina Gerais, além de saber onde estão ocultados os restos mortais dela. No entanto, Rodrigo só contará os detalhes do homicídio caso seja incluso no programa governamental de proteção à testemunha.

“O delegado me mostrou fotos de pessoas envolvidas no crime e muitos eu já conhecia. Antes do delegado me dizer o nome, eu já falava quem era eles. O tempo vai passar. Uma hora essa informação vai chegar,”, afirma Rodrigo.

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Tentativa de aborto 
Durante a entrevista Rodrigo se mostra contraditório. No início dos questionamentos, ele afirma que não participou do episódio onde Eliza Samúdio foi forçada a cometer aborto do filho que esperava de Bruno.

No entanto, no meio da entrevista, o irmão do ex-goleiro conta detalhes do dia no qual Macarrão e outros supostos comparsas de Bruno tentaram convencer a modelo a perder a criança.

“Eliza foi pega na casa de uma amiga dela, foi levada a um apartamento  e deram uma bebida forte a ela. No apartamento tentaram dar um medicamento para ela e ela fez um acordo com o Macarrão dizendo que aceitaria fazer o aborto, mas somente com a presença de uma médica. Então marcaram, ligaram para o Marcelo, uma pessoa bem próxima do Bruno, e tudo ficou acertado para o aborto acontecer na sexta feira. Porém ela dormiu no apartamento e no outro dia, a gente foi deixar ela no ponto de táxi e ela foi embora. Pensamos que na sexta ela ia cumprir o que tinha prometido, mas na verdade ela foi embora e foi direto  na delegacia de Jacarepaguá e denunciou todo o episódio que ocorreu no apartamento”, detalha Rodrigo.

Eliza Samúdio 

Em nota enviada à imprensa, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá (RJ),  explica que está em andamento na unidade uma investigação complementar para identificar dois homens que teriam participado do seqüestro e da tentativa de aborto sofridos por Eliza Samúdio, nos quais já foram indiciados Bruno Fernandes e Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão.

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De acordo com a Delegada titular da DEAM, foi encaminhada cópia do termo de declaração do depoimento do irmão do ex-goleiro para o Tribunal do Júri de Minas Gerais.

Izabella Pimentel (com informações da TV Cidade Verde)

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