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POLÍCIA

Mulheres vítimas de violência doméstica denunciam omissão da PM

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Mulheres vítimas de violência doméstica estão denunciando a omissão da Polícia Militar em relação aos crimes sofridos.  A Delegacia da Mulher, no centro de Teresina, já recebeu mais de 10 vítimas de violência doméstica que relataram a falta de apoio da PM nestes casos. O último registrado foi de uma garçonete, que foi espancada em sua casa, no bairro Promorar. Ela chegou a ser levada ao Hospital por conta das agressões sofridas.

Segundo informações da Central de Flagrantes, o ajudante de pedreiro Jose Rodrigues da Silva Filho, 28 anos, foi para a casa da ex-mulher, que não abriu a porta para ele. O acusado, já mal intencionado, bateu novamente na porta da residência e se escondeu em baixo da janela para poder agredi-la.

O acusado segurou a mulher pelos cabelos e bateu o seu rosto contra as grades inúmeras vezes. Depois das agressões, a vítima entrou em contato com o 190 pedindo apoio da polícia militar. De acordo com o que apurou o Portal AZ, os policiais foram até o local onde o agressor se encontrava, conversaram com ele e saíram, sem levá-lo em flagrante delito.

A ação da PM foi denunciada pela vítima e a delegada Vilma Alves, afirmou que vai informar o comando da polícia sobre o caso. O Portal AZ encontrou em contato com o comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, que ainda não foi informado do caso, mas afirmou que não há omissão da polícia.

Segundo ele, o que acontece é que a prisão dos acusados só pode ser feita em flagrante delito ou com uma decisão judicial. “É um crime ainda muito difícil de lidar. A polícia não tem permissão para entrar na casa sem um mandado de prisão, que é expedido pela delegacia da mulher ou outra delegacia especializada”, explicou.

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Carlos Augusto conta que a polícia militar vem trabalhando para diminuir o número de crimes domésticos, que incluem não só a violência contra a mulher, mais também contra idosos e crianças. “Em Teresina nós temos delegacias especializadas em cada região, já nos municípios nós criamos dois núcleos para atender e acompanhar essas ocorrências”, disse.

Um dos municípios atendidos por esse núcleo é Parnaíba, litoral do Estado, que está com o índice de crimes muito alto. “Aqui nós trabalhamos com uma rede de que atuam de vários órgãos competentes, todos ligados ao combate a violência domestica. Temos mapeado os bairros e os números das ocorrências para sempre acompanhar e poder diminuir este índice”, explicou o major Adriano Lucena, comandante da Polícia Militar em Parnaíba.

 

Portal AZ

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