Connect with us

POLÍCIA

Pesquisa mostra que piauienses estão reagindo mais a assaltos

Publicado

em

Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí (SINPOLPI), para medir a violência contra a vida, mostra que o piauiense está perdendo a confiança nas autoridades responsáveis pela segurança pública estadual. Das 49 pessoas assassinadas no Piauí, em janeiro deste ano, seis foram mortas reagindo a assaltos ou mesmo já durante a ação dos bandidos. Em contrapartida, cinco pessoas foram mortas tentando assaltar ou mesmo reagindo a uma ordem de prisão de uma autoridade ou mesmo de qualquer outra pessoa que estivesse armada.

A pesquisa também mostra que dos 49 homicídios dolosos de janeiro, em 24 deles, a vítima era uma pessoa que já tinha passagens pelo sistema prisional ou internações no Estado, no caso de adolescentes.

Segundo o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, essas vítimas são assaltantes, traficantes,  detentos, ex-detentos ou mesmo adolescentes com internações no Centro Educacional Masculino (CEM) ou em alguma instituição similar no Piauí.

Os dados também mostram que, cerca de 70% dos assassinatos, foram cometidos com armas de fogo, 13 com armas brancas, principalmente facas ou facões e dois delitos foram praticados com um tipo de instrumento diferente desses dois.

Com relação às zonas da Capital, mais uma vez a Sul foi onde se registrou o maior número de assassinatos, com um total de 10. A zona Norte teve sete crimes e a Sudeste, desta vez, ultrapassou a Leste, registrando um total de oito assassinatos contra três da zona considerada mais nobre.

Publicidade

Para se ter uma idéia dos números, só a pequena Vila Monte Orebe, na zona Sudeste, registrou o mesmo total de assassinatos de toda a zona Leste, composta por vários bairros. Entre as demais cidades do Piauí, Parnaíba registrou quatro homicídios e o pequeno município de Marcolândia, na divisa com Pernambuco, registrou dois assassinatos.

Um total de seis mulheres foram mortas, em janeiro no Estado, sendo uma na Capital e o restante no interior. Dentre as vítimas, há donas de casas, comerciante, estudantes e uma auxiliar de enfermagem que estava trabalhando na empresa Call Center quando foi morta.

Os números mostram ainda que, em janeiro, houve uma acentuada queda no número de assassinatos se comparado com o mês de dezembro de 2014, que registrou 92 crimes desta natureza e também com relação a janeiro do ano passado quando foram registrados 55 assassinatos.

Fonte: Sinpolpi

Publicidade
Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS