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POLÍCIA

PF prende 10 suspeitos de planejar atentado no Brasil

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A Polícia Federal (PF) desarticulou uma suposta célula do Estado Islâmico que pretendia realizar ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. As informações, divulgadas hoje (21), são do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Dez homens foram detidos temporariamente e ficarão presos por 60 dias. Outras duas conduções coercitivas ainda serão executadas pelos policiais.

O ministro afirmou que, apesar da repercussão do caso e de outros atentados pelo mundo, o governo está preparado e continuará atento para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos.

“Nós não vamos esperar um milímetro de ato preparatório. Qualquer ato vai ter uma reação rápida, dura e certeira do poder público. Não há risco. A probabilidade é mínima de que haja um ato terrorista.”

As prisões são resultado da Operação Hashtag, deflagrada nesta quinta pela PF. Ao todo, 130 agentes realizam 19 buscas e apreensões nos Estados do Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

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As investigações começaram em abril. Os presos participavam de grupos nas redes sociais e em aplicativos como WhatsApp e Telegram. Por meio de mensagens, eles manifestavam apoio aos atos terroristas praticados em outros países e, por conta dos Jogos Olímpicos, planejavam atacar o Brasil.

Os homens presos moravam em Estados diferentes, e apenas dois deles já haviam mantido contato pessoalmente. Um dos integrantes pretendia ir ao Paraguai para adquirir um fuzil. Embora eles tenham realizado o batismo no Estado Islâmico, repetindo palavras de juramento ao grupo extremista, o ministro explicou que se tratava de um grupo amador:

“Era uma célula absolutamente amadora, sem nenhum preparo. Uma célula organizada não iria procurar comprar uma arma pela internet. Por isso, eu reitero, a questão da segurança pública gera muito mais preocupação do que o terrorismo.”

Moraes ainda destacou que as prisões foram possíveis graças à Lei Antiterrorismo. “Essa é a grande diferença entre o combate ao terror e qualquer outro crime. Só é possível você executar uma prisão, pedir uma prisão temporária por qualquer crime, se já houve pelo menos atos executórios. A lei [antiterror] permite atos preparatórios. Você comprar uma arma para praticar um crime é um ato preparatório. Você pode ser preso por terrorismo se você tentar ou adquirir uma arma com a finalidade de praticar terrorismo.”

Uma Organização Não Governamental também é investigada pela Polícia Federal nessa operação por fazer apologia ao Estado Islâmico em cursos e palestras.

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Fonte: Portal Brasil

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