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Polícia Federal rastreia origem do dinheiro apreendido com motorista de Wellington Dias

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A Polícia Federal da Bahia está apurando a origem dos R$ 180 mil apreendidos anteontem com José Martinho Ferreira de Araújo, assessor do senador Wellington Dias, candidato do PT a governador do Piauí. O dinheiro foi encontrado durante batida da PRF de Barreiras, na Bahia, no carro em que José Martinho viajava de Brasília para o Piauí. O dinheiro foi encontrado embaixo do banco do carro, que era dirigido pelo primo de José Martinho, Paulo Fernando de Sousa.

Foi feito um depósito judicial do dinheiro em conta da Justiça  Federal até que seja esclarecida a origem dos valores. A PF já sabe que o dinheiro foi sacado em uma agência do Bradesco em Brasília. Em depoimento à policia, José Martinho primeiramente não quis informar a origem do dinheiro, depois disse que seria para comprar uma fazenda. Ontem, informou que o dinheiro seria para comprar caprinos. Ele afirmou que o dinheiro não tem nada a ver com a campanha do senador Wellington Dias.

O veiculo Palio Weekend, de placas JHU 5627, de Brasília, está em nome de José Martinho Ferreira de Araújo e é financiado pelo Banco Fiat. Juntamente com Martinho de Araújo estava Paulo Fernando de Sousa, natural de Oeiras, que a policia informou  que portava uma carteira de motorista falsificada. O delegado da 1ª Delegacia de Barreiras, Francisco Carlos de Sá, disse que no depoimento José Martinho informou que era dono de uma distribuidora em Brasília.

Em sua conta no Facebook, José Martinho informa que trabalha na Construtora JN de Oliveira, em Brasília. Ele se identificou à polícia como servidor do Senado Federal, lotado no gabinete do senador Wellington Dias. “Ele nos contou que é empresário, dono de uma distribuidora em Brasília, e que esse dinheiro era para comprar animais caprinos no Piauí”, informou o delegado Francisco Carlos de Sá, dizendo que depois do depoimento Martinho de Araújo foi liberado.

O dinheiro foi depositado judicialmente na Justiça Federal de Barreiras. “Comprovar a procedência de dinheiro com origem duvidosa é muito difícil, sendo que transportar dinheiro dentro de território nacional não se configura como crime”, explicou o delegado. O motorista do veículo, Paulo Fernando de Spusa, continuou preso, porque portava documento falso, segundo a polícia.

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Fonte: Diário do Povo

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