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POLÍCIA

Quadrilha usava nomes de mortos para fraudar benefício do INSS no Piauí

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Polícia Federal do Piauí realizou operação na manhã dessa terça (12) (Foto: Junior Feitosa/G1)

Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (12) quatro mandados de busca e apreensão durante a operação Tripla Face, no combate a fraudes no sistema previdenciário no Piauí. Segundo as investigações, a quadrilha falsificava documentos públicos e privados para receber benefícios em nome de pessoas mortas.

Os mandados foram cumpridos em quatro endereços dos investigados em Teresina, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal, e contou com a participação de 15 policiais federais. A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas dos investigados e os documentos apreendidos foram levados para a sede da Polícia Federal em Teresina.

Conforme a Polícia Federal, a investigação iniciou ainda em julho de 2015 e comprovou que foram desviados somente de um benefício previdenciário mais de R$ 240 mil. Além disso, há indícios de fraude no recebimento de pelo menos outros 23 benefícios.

Polícia Federal do Piauí realizou operação na manhã dessa terça (12) (Foto: Junior Feitosa/G1)

“O grupo falsificava o documento em nome do beneficiário falecido, obtinha a procuração pública no cartório e a partir daí efetuava o cadastro de procurador do benefíciário junto ao INSS. Para reativar e receber o benefício, a quadrilha apresentava um atestado médico falso, atestando que o beneficiário está impossibilitado de se locomover”, informou a assessoria da PF.

Os crimes praticados pelo grupo criminoso são: estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. O nome da Operação Tripla Face decorre do fato do grupo criminoso ter utilizado três identidades diferentes com os dados de uma beneficiária falecida, alterando apenas as fotografias dos documentos.

A ação desta terça-feira (12) é continuação da Operação Fantôme, que cumpriu 14 mandados judiciais em Teresina e mais cinco cidades do Maranhão, que são Codó, Timbiras, Coroatá, Presidente Dutra e São Luís. Além da determinação para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspenda o pagamento de 109 benefícios de ‘fantasmas’, que geraram um prejuízo anual de R$ 1,2 milhão.

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Fonte: G1

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