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POLÍCIA

Sem vagas nas cadeias, polícia não prende mais

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A Polícia Civil suspendeu no início da tarde ontem (8) as operações e prisões em flagrante por tempo indeterminado em Teresina. A medida foi tomada pela Gerência de Policiamento Metropolitano (GPM), órgão ligado à Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

De acordo com o gerente de Policiamento Metropolitano, a suspensão dos serviços foi definida porque, segundo ele, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) não consegue fornecer vagas para presos da capital. As informações são da TV Cidadeverde.

Responsável pela GPM, o delegado Luci Keiko afirmou que a Polícia Civil solicitou à Sejus 70 vagas na segunda-feira (6), mas só teve disponibilizadas 10. Na terça e na quarta, a Polícia fez novas solicitações e novamente não foi atendida.

“O sistema prisional não comporta mais ninguém. Quem está causando esse problema é a Secretaria de Justiça. Cada ente tem seu papel. O papel da PM é prevenir. O nosso é investigar e prender. Estamos cumprindo o nosso papel. A Secretaria de Justiça é que não está acompanhando nosso ritmo”, disse Luci Keiko.

Segundo o Keiko, a decisão de suspender operações e prisões pelos próximos dias não passou pela aprovação do delegado-geral Riedel Batista. “Já perdi a paciência. Todo dia é uma lamentação. Há três meses nós tentamos obter uma resolução definitiva para esse problema. É uma decisão minha. Se quiser me exonerar do cargo, nem me importo”, desabafou Luci Keiko.

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Cerca de 90 presos estão sob a custódia da Polícia Civil em Teresina. A maior parte deles (cerca de 80) está na Central de Flagrantes. Os demais, na Polinter.

 

Diário do Povo

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