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POLÍCIA

Técnicos da Sefaz-PI receberam mais de R$ 1,2 milhões em propina

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O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) anunciou na tarde desta terça-feira (08/09) que após análise fiscal realizada pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro da Polícia (LAB-LD/PC-PI), foi constatado que entre os anos de 2012 e 2014, os servidores da Sefaz-PI, presos na Operação Propinagem deflagrada em 13 de julho deste ano, podem ter recebido cerca de R$ 1,2 milhões em propina, sem qualquer tipo de declaração.

Nas contas de relacionamento bancário de um dos indiciados, por exemplo, ingressou cinco vezes mais o valor do vencimento auferido pelo vínculo estatal estatutário.

A análise realizada pelo laboratório, sob a coordenação do delegado Rodrigo Morais, foi feita a pedido do GRECO com determinação do juiz Luís Moura, da Central de Inquéritos de Teresina.

A OPERAÇÃO
A Operação Propinagem foi deflagrada após pouco mais de sete meses de investigações. Através da denúncia de microempresários que alegaram estarem sendo extorquidos pelos fiscais, o delegado Carlos César Camelo, titular do Grupo de Repressão ao Crime Organizado no Piauí (Greco), iniciou os trabalhos e conseguiu identificar diversos indícios de que estavam entrando mercadorias sem nota fiscal e que os empresários davam propina aos técnicos, para que o valor que seria debitado pela carga não fosse cobrado, provocando assim, uma sonegação de impostos para o Estado.

A manobra estava sendo realizada há pelo menos cinco anos. O valor movimentado ao longo do esquema é inestimável, segundo Antônio Luís, superintendente de Receita da Fazenda do Estado do Piauí. A Polícia Civil segue as investigações e novas prisões ainda poderão ser decretadas.

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O Olho

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