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POLÍCIA

Tornozeleiras eletrônicas em presos no Piauí ainda geram polêmica

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O Piauí é o estado com maior índice de presos que nunca foram a julgamento. Essa é uma das principais causas da superlotação no sistema prisional. Para diminuir esse índice, há um ano alguns presos do estado começaram a receber liberdade, mas com a condição de usarem tornozeleira e a medida ainda gera polêmica.

O mecanismo é colocado no detento que passa a ser acompanhado fora da prisão por satélite. No total, foram 500 tornozeleiras, mas até agora apenas 150 presos foram beneficiados.

O sistema diz quando o monitorado estar transgredido as regras do monitoramento. “Ele informa com precisão o local onde o monitorado estar e se as determinações judiciais estão sendo cumpridas”, disse Bruna Bezerra, gerente de monitoramento eletrônico.

O servido de monitoramento pode ter sua eficiência, mas os números mostram que o beneficio falha porque se baseia na confiança que o sistema tem de que o preso cumprirá as regras estabelecidas.

Para que o juiz das execuções penais conceda o benefício o detento passa por uma avaliação multidisciplinar, garantido que irá se comportar, mas segundo o diretor de presídios, Wellingthon Rodrigues, nem sempre os detentos cumprem a palavra.

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“Ele se encaixa no perfil e responde aos questionamentos de forma correta, mas infelizmente quando ele chega fora do presídio ele resolver voltar ao caminho errado”, disse.

Pelo menos 16 dos 84 detentos que estavam sendo monitorado atualmente, são considerados foragidos e o aluguel das tornozeleiras custa cerca de R$ 300 mil por mês.
Fonte: G1

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