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POLÍTICA

Regina Sousa: “Todo mundo espera a posição do PMDB sobre impeachment”

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A posição do PMDB sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda é uma incógnita para o PT. A senadora Regina Sousa, presidente do Diretório Estadual do partido no Piauí, informou é que todos os partidos aguardam uma posição PMDB. Ela acredita que no máximo até quarta-feira(09), o vice-presidente Michel Temer irá anunciar a posição do partido.

“Dependendo da postura do PMDB, os outros partidos se posicionam. Está todo mundo esperando a sigla se posicionar. O vice-presidente está calado, quieto e não se sabe a posição dele. Vamos aguardar seu pronunciamento. É precipitado fazer qualquer avaliação a respeito”

Regina Sousa disse que no Congresso, a ação dos petistas é agir politicamente e para a militância, o pedido é de ir para rua contra o impeachment da presidente.

“No Congresso vamos agir politicamente, na conversa com parlamentares de todos os partidos”, declarou, pedindo que os militantes não revidem baixarias e que usem as redes sociais para rebaterem as contradições do pedido de impeachment protocolado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Michel Temer impeachment 

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Nesta segunda-feira(07), o jornal Folha de S. Paulo divulgou uma declaração atribuída ao vice-presidente sobre Dilma. Temer teria dito: “ela nunca confiou em mim” em conversa com amigos neste domingo, ao comentar sobre declarações que a presidente fez em Pernambuco afirmando que esperava “integral confiança” do vice-presidente durante o processo.

No entanto, oficialmente Michel Temer tem se mantido calado.

Sessão extraordinária na Câmara

O plenário da Câmara dos Deputados tem sessão extraordinária marcada para hoje (7), às 18 horas, para que os deputados elejam os 65 membros que vão compor a comissão especial para análise da abertura de processo de impeachment presidencial.

A Câmara é responsável por definir se o processo é aberto ou não, mas o julgamento de um eventual impeachment cabe ao Senado.

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No pedido de impeachmente aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal alegam que a presidente Dilma Rousseff autorizou gastos mesmo sabendo que o governo não conseguiria cumprir a meta de superávit prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

As chamadas pedaladas fiscais, ou seja, o atraso nos repasses de recursos aos bancos públicos, forçando-os a fazer o pagamento de despesas do governo, também serviram de argumento.

Processo de impeachment

A comissão especial a ser eleita nesta segunda-feira pelo plenário terá 65 deputados titulares e igual número de suplentes. A indicação dos membros será feita pelos partidos até as 18 horas de hoje.

Até o momento, apenas 8 partidos informaram os seus membros para a comissão: PMN, SD, PRB, PV, PDT, PEN, PTdoB e PTC.

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Depois da eleição, a comissão é instalada e é feita a primeira reunião para eleger presidente e relator.
A presidente Dilma Rousseff terá 10 sessões do plenário para apresentar sua manifestação. Depois, a comissão especial vota o parecer, que pode ser pela abertura ou não de processo de impedimento presidencial. O parecer aprovado segue para análise do plenário da Câmara, que dá a palavra final.

Para que a Câmara autorize a abertura de processo de impeachment contra Dilma, são necessários os votos de 342 deputados – dois terços da Casa – em votação nominal. Se o processo for autorizado, passa-se à fase de julgamento, pelo Senado Federal.

 

Cidade Verde

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