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POLÍTICA

Após pressão de movimentos populares, Elmano afirma que votará contra o impeachment

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Membros dos movimentos populares dos Atingidos por Barragens, dos Pequenos Agricultores e Frente Piauí Popular, que se reuniram em frente ao escritório do senador Elmano Férrer (PTB-PI), na manhã desta segunda-feira (02/05), na avenida Dom severino, zona leste de Teresina, protestando contra a decisão do senador, de votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, afirmam que o parlamentar mudou de posição, e votará contra o impedimento.

Os manifestantes afirmam que entraram em contato, por telefone, com o senador, que se comprometeu a votar contra o afastamento de Dilma. “O senador disse que vai honrar os 80% dos eleitores que votaram em Dilma para presidente, no Piauí. Ele conversou por telefone com as lideranças do movimento e afirmou que votará contra o impeachment” explicou Maria Gonçalves, militante do Movimento dos Atingidos por Barragens, ao O Olho.

Os manifestantes prometem não deixar Élmano em paz, caso ele vote a favor do impeachment.“Até o dia 11 [dia da votação no Senado] nós vamos acreditar que ele é o ‘Véin Trabalhador’, passou a votação no senado se ele nos golpear, então ele não terá paz nem um dia”, afirma Neide Carvalho, da Frente Piauí Popular.

SENADOR ESTÁ SENDO PRESSIONADO

O senador passou a ser alvo de protestos, após decidir votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Élmano sendo hostilizado ao desembarcar no aeroporto de Teresina, Petrônio Portella. O senador, do PTB, contou com o apoio do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, na sua campanha de 2014.

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Os militantes também têm como alvo o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que conduziu os deputados do partido a votar a favor do processo, e a deputada federal Iracema Portella, do mesmo partido.

“Os golpista que já votaram a favor do impedimento, já são declarados golpistas. Inclusive o Ciro Nogueira e Iracema Portella deveriam ter vergonha e honrar os votos, porque ao redor da casa deles moram famílias carentes, que são beneficiários dos programas sociais que estão em risco. Se os golpistas apoiam Cunha e Temer, que querem acabar com programas sociais que deram ascensão à classe trabalhadora, então são também nossos inimigos”, disse Neide Carvalho ao O Olho.

A votação pelo impeachment no Senado acontece no dia 11 de maio. Ao todo são 81 senadores, sendo necessário 41 para a aprovação do processo. Segundo o Placar do Impeachment do Estadão, já são 50 votos declarados a favor, 21 contra e nove ainda indecisos, ou não quiseram responder.

O Olho

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