Após reunião com ministro, W.Dias diz que “poderosos” trabalham contra interesse do Piauí

O governador Wellington Dias voltou a afirmar que o estado do Piauí vem sofrendo perseguição por parte do governo federal, no que diz respeito à não liberação de recursos de empréstimo que depende do aval da União, prejudicando a administração por não ter alinhamento político com o Palácio do Planalto.

“Posso dizer hoje, porque tenho provas, quando ia a um ministério, a algum lugar, pedir pela liberação deste empréstimo, ouvia dizer: ‘só libera se você garantir que a bancada do Piauí toda vá votar a favor da reforma Trabalhista, da reforma da Previdência”, disse W.Dias.

O governador destaca que a advertência da Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República, contra o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, é prova disto. Em dezembro do ano passado, Marun disse que o governo esperava apoio na votação da reforma da Previdência dos governadores que quisessem financiamentos da Caixa Econômica.

“Como não conseguia provar isso, era difícil, mas Deus quis que o deputado Marun, líder do governo, viesse a público de viva voz dizer isso. O Conselho de Ética aplicou punição, raro de acontecer, ainda mais alguém que hoje é ministro, mostra o quanto temos peso pesado nesta luta”, afirmou.

Hoje, ele esteve reunido com o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, para tratar sobre a ação com pedido de liberação de R$ 315 milhões concedidos pela Caixa Econômica Federal através de empréstimo. “Agora estou tratando deste tema aqui em Brasília, pelo princípio da moralidade, probidade, e livre discernimento. Temos que ter a lei do nosso lado para nos proteger dos poderosos que estão trabalhando contra o interesse do povo do Piauí”.

Fonte: 180Graus