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POLÍTICA

Bolsonaro dá posse a Abraham Weintraub como novo ministro da Educação

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O presidente Jair Bolsonaro empossou nesta terça-feira (9) o economista Abraham Weintraub como ministro da Educação. O novo titular da pasta substituiu no cargo o professor Ricardo Vélez Rodríguez.

A cerimônia de posse foi realizada no Palácio do Planalto no dia seguinte ao anúncio da demissão de Vélez Rodríguez e da escolha de Weintraub para sucedê-lo à frente do MEC.

A exoneração de Vélez e a nomeação de Weintraub foram publicadas em edição extra do “Diário Oficial da União” de segunda-feira (8).

Foi a segunda demissão na equipe ministerial de Bolsonaro – o primeiro exonerado foi Gustavo Bebianno na Secretaria-Geral da Presidência.

Perfil

Apoiador de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral, Abraham Weintraub trabalhou na equipe de transição do presidente e ocupava, antes de assumir o MEC, a secretaria-executiva da Casa Civil, segundo cargo mais importante na estrutura da pasta.

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Assim como o irmão Arthur, que também atua no governo, Abraham foi apresentado a Bolsonaro pelo atual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que também estava presente à cerimônia de posse.

Abraham é formado em ciências econômicas pela Universidade de São Paulo (1994). Ele é mestre em administração na área de finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e professor licenciado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na iniciativa privada, trabalhou no Banco Votorantim por 18 anos, onde foi economista-chefe e diretor, e foi sócio na Quest Investimentos.

De acordo com o colunista do G1 Valdo Cruz, a nomeação do economista para o MEC, segundo assessores diretos de Bolsonaro, funciona como uma solução de meio termo para apaziguar os ânimos de militares e do escritor Olavo de Carvalho, que disputavam nos bastidores quem iria fazer o sucessor de Ricardo Vélez Rodríguez.

Gestão Vélez Rodríguez

Colombiano naturalizado brasileiro, Vélez Rodríguez tomou posse no cargo de Ministro da Educação em 1º de janeiro e enfrentava uma “guerra interna” provocada por desentendimentos entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho.

Durante a gestão, foram pelo menos 13 demissões no alto escalão do ministério.

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Em pouco mais de três meses de gestão, o agora ex-ministro colecionou uma série de polêmicas, entre as quais:

Disse que quer mudar os livros didáticos para revisar a maneira como tratam a ditadura militar e o golpe de 1964.

Anunciou a demissão do secretário-executivo da pasta diante da “guerra” no ministério. Depois trocou os substitutos e também demitiu o presidente do Inep;

Pediu a escolas que filmassem alunos cantando Hino Nacional e enviassem o vídeo ao MEC. Depois, voltou atrás;

Disse em entrevista que o brasileiro parece um “canibal” quando viaja ao exterior. Depois, disse ter sido “infeliz” na declaração;

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Afirmou que a universidade não é para todos.

 

 

 

Fonte: G1

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