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Campo Grande do PI

CAMPO GRANDE: Preocupados com acidentes, vereadores discutem a implantação de lombadas

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A Câmara Municipal de Campo Grande do Piauí realizou, na última sexta-feira (28), a segunda sessão do ano legislativo. A implantação de redutores de velocidade foi o assunto mais discutido no plenário. A imprudência e o número de acidentes no município tem preocupado os vereadores.

Duas indicações foram apresentadas na Sessão, ambas, solicitando a implantação de lombadas. A vereadora Eliana Maria Bezerra (PC do B) indicou a implantação na Rua Adonias Bezerra, na sede. O vereador Benedito Pedro de Oliveira (PTB) apontou a localidade Serra do Campo Grande, às margens da PI 299, entre as cidades de Campo Grande e Jaicós.

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A vereadora Eliana Bezerra (PC do B), presidente licenciada, foi a primeira a se pronunciar na sessão. Ela justificou a ausência na sessão anterior informando que estava em Teresina, em reunião com o diretor presidente Agespisa, José Augusto, buscando medidas para resolver a problemática da frequente falta de água da cidade de Campo Grande do Piauí.

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O vereador Martinho Belchior (PSB) abordou as Indicações aprovadas na Casa. O parlamentar defendeu a implantação de lombadas tanto na cidade, como em áreas povoadas às margens das rodovias estaduais que ligam Campo Grande às cidades de Jaicós e Monsenhor Hipólito. Para ele, é importante e necessário para evitar acidentes. A qualidade das estradas provoca imprudência dos condutores, sobretudo, dos motociclistas, que passam a trafegar em alta velocidade, oferecendo risco aos pedestres.

O vereador oposicionista afirmou na tribuna que dois poços situados na zona rural do município estão quebrados, causando transtornos para a população, inclusive, a suspensão das aulas na escola da localidade Pau Ferrado. Martinho pediu que a vereadora Eliana levasse a reivindicação até o gestor, com um pedido providências urgentes.

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Quirino Bezerra (PSD) também falou da necessidade de construção de redutores de velocidade, visando diminuir número de acidentes que vem acontecendo em Campo Grande. O parlamentar citou como exemplo o ocorrido no povoado Km 80, onde as lombadas diminuíram significativamente o número de ocorrências. Quirino acrescentou que os redutores devem ser construídos em modelos diferentes dos existentes na BR 316, que, por serem muito baixos, não estão inibindo os condutores de veículos.

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O vereador Erismar Sá, o Dadim (PMDB), sugeriu que além de quebras molas, a sinalização também deve ser priorizada. Segundo ele, a falta de sinalização também tem sido causa de muitos acidentes, inclusive, com vítimas fatais. Ele citou como exemplo seu irmão Everaldo, que faleceu após sofrer um acidente automobilístico ao colidir com uma lombada não sinalizada.

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Junior de Chico Osmira (PSB) também destacou a grande importância da implantação de quebra molas nas vias da cidade e nas localidades mais populosas do município, citando, dentre outros, o povoado Carnaíbas, onde o fluxo de transportes é muito grande.

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José Antônio, o Irmão Del (PSB), usou a tribuna para justificar a sua ausência na sessão anterior e reforçar sobre a importância de quebra molas na cidade. O parlamentar ainda sugeriu a realização de uma campanha de educação no transito junto a sociedade, considerando que registros de menores na condução de veículos e pilotos imprudentes é muito grande e alarmante na sociedade. Em outro momento, Del cobrou do prefeito municipal os Planos de Carreira dos profissionais da Saúde e da Educação.

O vereador Benedito Pedro de Oliveira, o Pilé (PTB), presidente da Câmara Municipal, foi o último a se pronunciar. Ele também abordou a temática dos redutores de velocidade. “É preciso que se tome medidas para diminuir o número alarmante de acidentes com vítimas fatais na nossa cidade”, disse.

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Em outro momento, o parlamentar voltou a falar sobre a perda da credibilidade do Legislativo Municipal junto a sociedade e reivindicou maior proximidade do Executivo com o Legislativo. “As cobranças e anseios da sociedade são mais frequentes junto aos vereadores”, disse, destacando algumas recebidas, como reformas de colégios e escavação de barragens.

Segundo ele, os vereadores ficam até constrangidos. Os projetos encaminhados e aprovados no Legislativo, por sua vez, não são executados pela Prefeitura Municipal. Pilé citou como exemplo um caso ocorrido em  Teresina, onde uma vereadora apresentou e a Câmara aprovou 500 Requerimentos, , porém, foi atendida em apenas 6. “O Legislativo é quem sabe de verdade o que a população precisa. É necessário, portanto, que o Executivo olhe com bons olhos os vários Requerimentos e possa, dentro das possibilidades, executar alguns que são de extrema necessidade para o povo e, consequentemente, para o município de Campo Grande”, disse. O vereador desejou por fim um bom carnaval a todos, encerrando os trabalhos.

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PROJETOS
Dois projetos de lei, ambos de autoria do Poder Executivo Municipal, foram apresentados  e encaminhados para as Comissões permanentes da Casa. Veja:

– Projeto de Lei 01/2014, que cria, altera, modifica, transforma e extingue dispositivos das leis de números 01/1997, 86/2002, 65/2011, 187/2013 e 190/2013, implanta nova estrutura administrativa no município de Campo Grande do Piauí e dá outras providências.

– Projeto de Lei 02/2014, que institui o Fundo Municipal de Cultura e dá outras providências.

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