Connect with us

POLÍTICA

Ciro diz que PP é o mais disputado e descarta assumir cargos até votação do impeachment

Publicado

em

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, garantiu nesta sexta-feira (8) que seu partido vai ficar ao lado da presidente Dilma Rousseff, no entanto, não vai assumir nenhum cargo deixado pelo PMDB até a votação do processo de impeachment. O parlamentar quer evitar comentários de que a sigla está trocando cargos por votos.

“Decidimos não fazer nenhum tipo de negociação para evitar que digam que o partido está votando por cargos. Não iremos assumir em hipótese nenhuma até o dia da votação nenhum outro cargo na composição ministerial do atual governo”, afirmou em entrevista por telefone à TV Cidade Verde.

O PP já participa do governo Dilma ocupando o Ministério da Integração, Dnocs, Codevasf, dentro outros órgãos estratégicos. “O que acontece é que no caso de derrota ou vitória da presidente, o PP passa a ser o maior partido hoje em disputa pelos dois lados. Temos uma bancada na Câmara que é menor apenas do que PT e PMDB”, ressalta.

Ciro afirmou que o momento é decisivo para o país e que o PP vai ficar ao lado da presidente até a votação. “É um momento decisivo para o país. Compete a missão de como presidente do partido de discutir esse momento que considero importante. Essa semana um grupo pediu uma reunião para propor o rompimento do governo. Foram feitas as contas do número de pessoas que iriam pelo partido e viram que iam perder e pediram o cancelamento da reunião. Com isso,  o partido pode anunciar que fica até o final com a presidente Dilma”, garantiu.

Sobrevivendo ao impeachment, Ciro destaca que o PP se tornará o maior partido de sua base. E só aí poderá garantir mais espaço em seu governo. “Se a presidente ficar, o PP será o maior partido da sua base e com isso fatalmente assumirá pastas de um governo que esteja apoiando”, declarou.

Publicidade

Segundo ele, o partido está mais próximo do PSB e PR para um acordo pela permanência da presidente e, por conta disso, reuniões são feitas diariamente. O senador só deve retornar ao Piauí após a votação. “Não posso sair daqui, cancelei toda a minha agenda. Vamos ficar aqui em reuniões permanentes. Estamos próximos do PSB e PR e quem sabe poderemos marchar juntos nessa decisão e vamos ficar até dar uma resposta final e virar essa página da história do Brasil”, concluiu.

CAE - Comissão de Assuntos Econômicos

Cidade Verde

Publicidade
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Facebook

MAIS ACESSADAS