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POLÍTICA

Crise é grave e não será passageira, diz senador do Piauí

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A crise que se instalou no Brasil é grave e não é passageira. A opinião é do senador Elmano Férrer (PTB) e foi manifestada em discurso que pronunciou sábado, na Academia Piauiense de Letras, durante renovação de convênio da instituição com o Senado. Ele intermediou a renovação do convênio, suspenso há dois anos.
“Eu antevejo, com a situação criada no Rio Grande do Sul, um dos Estados mais ricos do Brasil, a anunciada morte federação brasileira”, afirmou o senador, ao referir-se à crise financeira vivida pelos gaúchos. No semestre passado, o Rio Grande do Sul deu calote no governo federal, atrasou os salários do funcionalismo e enfrenta um grave geral dos servidores públicos, comprometendo a prestação de vários serviços à população.
Elmano Férrer, ex-secretário de Planejamento do Piauí e ex-prefeito de Teresina, técnico da Sudene e da Embrapa, disse que não vislumbra em curto prazo uma solução para a crise brasileira. “Não vislumbro neste vazio de lideranças nacionais quem enfrente com determinação e confiança essa profunda crise do Estado”, declarou o senador, advertindo:
– Se algo não for feito com urgência, os estados federados não terão como honrar os compromissos com os aposentados e pensionistas. Isso é uma realidade.
O senador insistiu que o Brasil enfrenta um vazio de lideranças e que, em decorrência disso, ele não vê uma saída para a crise, “a profunda crise”. Elmano pediu a colaboração dos presentes para ajudar no exercício de seu mandato e garantiu que estava falando com muita pureza e franqueza, concluindo que se faz necessária uma preocupação com o Brasil, pois os governos passam, mas o Estado é permanente.
O Senado firmou convênio com a Academia Piauiense de Letras para publicação de obras literárias. A iniciativa, que partiu do senador Elmano Férrer, gerou um convênio que deve durar quatro anos, podendo ser renovado, e permitindo a impressão de 16 obras de autores piauienses. A solenidade de assinatura do convênio contou com a presença do diretor executivo da Gráfica do Senado, Florian Madruga. Ele lembrou que o primeiro convênio foi assinado quando o então senador Heráclito Fortes exercia a 1ª secretaria da Casa.
Fonte: Diário do Povo
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