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POLÍTICA

Crise: em 2015 apenas 22 cidades do PI receberam dinheiro do Governo Federal

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Tem até aquele jeito de revival a expressão que certamente vai se tornar um viral burocrático neste ano da graça de 2015. Contingenciamento de recursos orçamentários é palavra de ordem na temporada de cobertor curto e dinheiro mais curto ainda. O resultado é que, como a navalha corta linearmente, vai faltar dinheiro para investimento público.

Olhemos nosso quintal e poderemos ver bem melhor o que ocorre. Até quarta-feira da semana passada não havia pingado no Tesouro do Piauí um mísero centavo de convênios com o Governo Federal. De 224 municípios piauienses, somente 22 (10% do total) viram a cor do dinheiro de Brasília neste ano.

Dados da Secretaria do Tesouro Nacional permitem vislumbrar que este não será um ano fácil para quem dirige o Piauí e suas prefeituras. São tempos de vacas mais do que magras. É tempo de vaca sem acesso a capim. Pobrezinhas, devem tossir um bocado.

Mas sigamos na trilha da grana ou da falta dela. O Tesouro Estadual não recebe dinheiro que Brasília manda voluntariamente já no terceiro mês do ano – entrando no quarto – e segue com menos dinheiro do Fundo de Participação dos Estados – o FPE, que está tendo perdas reais bem acima da inflação de 7,7% acumulada no IPCA.

O cenário é dos mais difíceis e será preciso muito mais do que palavras para enfrentar o que podemos, sim, chamar de uma crise de liquidez na máquina pública ou, traduzindo em palavras mais simples e diretas, falta de grana para tocar até a mais elementar das despesas correntes, ou seja, o gasto de cada dia para pagar contas prosaicas como água, luz e telefone.

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Fonte: O Olho

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