Marcelo Castro, de traído a ministro da Saúde

A indicação do nome de Marcelo Castro para assumir o Ministério da Saúde confirma o velho ditado  em que se diz “nada como dia após o outro”.  Num passado bem recente, o deputado peemedebista protagonizou acontecimentos nada agradáveis. que por pouco não arranharam sua história de homem público, considerado por muitos um político sensato.

Primeiro foi a “tratorada” astutamente planejada e executada pelo ex-governador Wilson Martins e sua trupe no episódio da candidatura a governador do Estado em 2014. Já em 2015, o episódio do relatório da reforma política elaborado por ele, e desclassificado pelo correligionário e presidente da Câmara, Eduardo Cunha,  que considerou o trabalho de Castro como de “pouca inteligência” política.

Numa manobra de “mestre do mal”, Cunha ignorou o relatório, fruto de um trabalho exaustivo de Castro que percorreu o país promovendo discussões para subsidiá-lo, e nomeou outro relator do projeto da reforma fazendo com que fosse votado diretamente no Plenário da Casa Legislativa.

Há quem acredite que com a nomeação foi feita a justiça. Aos piauienses resta o sentimento de alegria por ver um ilustre conterrâneo à frente de pasta tão significativa na engenhosa máquina governista e a torcida para que o nobre deputado não repita a façanha de outros piauienses que também  já assumiram ministérios e quase nada fizeram pela terrinha.

Considerando o contexto da nomeação do novo ministro, há que se lembrar que, na arte da guerra, a melhor estratégia é a que dá certo! Que assim seja!!

 

Capital Teresina