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POLÍTICA

Dilma deve ampliar presença do PMDB para sete ministérios

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A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta terça-feira (29) com o vice Michel Temer e disse que está avaliando a possibilidade de dar ao PMDB sete ministérios na reforma que deverá anunciar até a próxima quinta-feira (1º). O partido comanda atualmente seis pastas.

Dilma afirmou ao vice que foi aconselhada a isso pelo ex-presidente Lula e pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Ela explicou que tem dificuldades de ampliar o espaço do partido no momento em que está cortando o número de ministérios.

Se Dilma resolver aumentar a participação do partido, os peemedebistas ficarão com os ministérios de Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Turismo, Portos, Aviação Civil e um sétimo ainda indefinido. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi comunicado por Dilma pelo telefone de sua demissão nesta terça-feira, segundo informou o Blog Ancelmo.com.

Na conversa, de cerca de meia hora, Dilma avisou a Temer que eles terão mais reuniões para definir a reforma ministerial.

Enquanto Dilma e Temer conversavam, os ministros Ricardo Berzoini (Comunicações) e Eliseu Padilha (Aviação Civil) se reuniram com os líderes da base aliada na Câmara para pedir apoio à manutenção dos vetos, principalmente o que reajusta os salários do Judiciário. Berzoini disse aos deputados que a votação marcada para amanhã será um sinalizador das relações do Congresso com o governo.

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Na reunião, os ministros disseram que Dilma vetará o voto impresso e o financiamento empresarial das campanhas eleitorais e não vetará a janela de troca troca partidário. Com isso, as novas legendas e partidos resultantes de fusões perderão essa possibilidade.

Segundo Berzoini disse aos deputados, a presidente assinará nesta terça-feira a sanção do projeto de reforma política. No entanto, ela ainda não definiu se o texto será publicado hoje em edição extra do Diário Oficial da União ou amanhã. A presidente decidiu vetar o voto impresso a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que argumentou que a medida teria alto impacto financeiro para a Justiça Eleitoral.

Fonte: O Globo

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