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Esvaziado, pré-candidato Zé Filho procura um vice

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Sem o ex-prefeito Sílvio Mendes, ex-pré-candidato a vice-governador na extinta chapa governista, encabeçada pelo deputado federal Marcelo Castro (PMDB), o governador Antônio José de Moraes Souza Filho, o Zé Filho, está diante da missão de encontrar um bom candidato a vice. Não será fácil. Vários nomes são especulados. É o caso do deputado estadual Robert Rios (PDT). Há quem se ofereça para o posto, como o deputado estadual Deusimar Brito (PSDB), o Tererê, que, mesmo contrariando a orientação de seu partido, já declarou que aceitaria figurar na chapa de Zé.

Folclore à parte, o desafio agora é encontrar um candidato a vice que dê densidade eleitoral a uma candidatura majoritária cujos índices de intenção de voto são risíveis. Não contar com os tucanos nesta empreitada será um dificultador às pretensões do governador, que tentará a reeleição em outubro deste ano. Com a desistência de Marcelo Castro, anunciando sua saída da nau governista, o “Blocão” deixou de existir, fracionado em vários pedaços. E as consequências dessa divisão começam a ser sentidas por Zé Filho.

Sílvio Mendes e seu partido deixaram a base aliada, inclusive por meio da entrega dos cargos de secretários estaduais que o PSDB controlava. Ao que tudo indica, os tucanos, com Sílvio Mendes candidato a governador, irão cumprir tabela no processo eleitoral que se aproxima, ou seja, se lançarão à disputa, porém, com chances remotas de êxito. Mesmo assim, não somarão forças com Zé Filho. Sem um candidato a vice à altura do desafio, o governador deverá se contentar com o que restar, em termos de alternativas viáveis, na carcomida base aliada.

Projeto complicado

Zé Filho sabe que seu projeto político, agora materializado com a desistência de Marcelo Castro, é algo extremamente complicado, e só poderá ser executado por etapas, através de metas a serem cumpridas. Primeiro, terá que levar as eleições a um segundo turno – e neste sentido poderá contar com a ajuda indireta do tio, o ex-governador e ex-senador Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, pré-candidato do PSC a governador. Depois, Zé Filho terá que lutar, contra o próprio Mão Santa, para chegar em segundo e, consequentemente, ao segundo turno.

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Finalmente, terá que vencer o senador Wellington Dias (PT), pré-candidato a governador, líder disparado nas pesquisas de intenção de voto. É algo só comparável aos 12 Trabalhos de Hércules, da mitologia grega. Ocorre que a falta de opções consistentes para preencher a vaga de candidato a vice, na chapa de Zé Filho, é só mais um indicativo do esvaziamento desta pré-candidatura. Considerando as turbulentas circunstâncias que levaram ao caos a base governista, a pré-candidatura do governador já nasce desgastada e desacreditada.

Fonte: Capital Teresina

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