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POLÍTICA

Governador defende cota para mulheres na política

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Com o objetivo de apoiar a campanha Mulheres na Política: a reforma que o Brasil precisa, o governador Wellington Dias participou, na manhã desta terça-feira (15), da solenidade de lançamento do movimento no Piauí. A proposta visa incluir, na reforma política, uma reserva de 30% das vagas nas casas Legislativas para representantes do sexo feminino. Participaram da solenidade a senadora piauiense Regina Sousa e a deputada federal Iracema Portela, idealizadoras do evento; a senadora do Amazonas, Vanessa Grazziotin; a vice-governadora, Margarete Coelho e autoridades do estado.

O evento tem o apoio da Procuradoria Especial da Mulher no Senado, Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, Governo do Estado do Piauí e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A campanha já foi realizada em estados como São Paulo, Amazonas, Acre e Rio Grande do Sul.

Segundo o governador Wellington Dias, a reforma política é desafiadora. “Já temos pontos importantes da reforma que foram esquecidos. Não podemos deixar que isso aconteça. A reforma é necessária. Estabelecer cotas é incluir e as mulheres devem ser incluídas, pois elas são competentes e representam maioria do nosso eleitorado”, frisou o governador.

Wellington participa do lançamento da campanha Mulheres na Política( Foto: Marcelo Cardoso)

Wellington afirma que seu compromisso é com as causas do povo e que a cota de 30% para vagas para mulheres, que será votada nesta terça-feira (16), na Câmara Federal, é um passo importante. “As mulheres têm maioria no eleitorado, são honestas, responsáveis e competentes. Aqui, no Piauí, temos parlamentares que se destacam, mas os números ainda são poucos. Só temos duas deputadas federais, esse número pode e deve aumentar”, pontuou Dias.

 

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A senadora Vanessa Grazziotin destaca que além da luta em favor das cotas para mulheres, defende as cotas de gêneros. “As mulheres representam mais de 40% da produção nacional e possui um nível de escolaridade superior ao dos homens na magistratura, mas a política no Brasil ainda é basicamente masculina. No mundo inteiro existem cotas e essa cota que queremos não é de mulheres e sim de gêneros. Nenhum parlamento pode ter mais de 70% de suas cadeiras ocupadas por parlamentares do mesmo sexo”, explica a senadora.

Vanessa revela ainda que no ranking de 188 nações, o Brasil ocupa a 158ª posição em termos de presença e participação da mulher nos parlamentos. “A média de participação das mulheres no mundo é em torno de 20% a 25% e no Brasil são apenas 10%. Não dá, em um país que tem 52% do seu eleitorado do sexo feminino, que nós ocupemos 10% das cadeiras”, conclui.

 

Governo do Piauí

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