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POLÍTICA

Governador Wellington Dias defende aumento da CPMF

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Governadores que apoiam a presidente Dilma Rousseff defenderam ontem em reunião com o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o aumento do percentual da nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), para dividir os valores arrecadados entre a União e os estados e municípios. A proposta deles é que a alíquota da nova CPMF fique em 0,38%, e não em 0,20% como propôs o Governo Dilma no pacote anunciado segunda-feira para cobrir o rombo das contas públicas.
A ideia é que os 0,20% fiquem com a União e os outros 0,18% sejam distribuídos para reforçar o caixa dos estados e municípios, também seriamente afetados pela crise econômica que atinge o país. Entre os governadores que defendem o aumento da alíquota da CPMF está Wellington Dias, do Piauí. Ele disse que a proposta dos estados é elevar a alíquota da CPMF para que 0,18% sejam compartilhados com os governos estaduais. Wellington defende que os recursos sejam direcionados para a Previdência e para gastos com a saúde.
Pela proposta, 0,20% ficaria para a União e 0,18% para estados e municípios (50% para cada um), divididos conforme critérios do Fundo de Participação. “Todos entendemos que é necessário o ajuste fiscal também olhando para a necessidade dos estados e municípios”, observou Wellington. A proposta de aumento da alíquota da CPFM foi acertada em reunião dos governadores com a presidente Dilma Rousseff (PT), na noite de anteontem, em Brasília. No encontro, a presidente pediu aos governadores que orientem as bancadas estaduais a votarem a favor da recriação da CPMF na Câmara e no Senado Federal. O Governo Dilma teme que a proposta não passe no Congresso.
Ontem, os governadores e os coordenadores das bancadas federais dos estados se reuniram com Renan Calheiros para discutir a proposta. No encontro, o governador do Piauí disse que a recriação da CPMF se trata de uma situação suprapartidária. E defendeu um amplo debate em torno do assunto. “Sabemos que ninguém gosta de impostos. É um remédio amargo para uma situação muito difícil que tem o país. E se esse é o caminho apontado estamos na defesa de que o Congresso precisa apresentar uma alternativa. Ou essa ou outra que surja a partir do diálogo”, observou.
Após a reunião com os deputados e senadores, os governadores se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele manifestou sua opinião contrária à CPMF mas assegurou que não criará empecilhos para a votação.
Fonte: Diário do Povo
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