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POLÍTICA

96 professores faltosos têm contracheques bloqueados pelo Governo

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A Secretaria Estadual de Educação bloqueou contracheques de mais 96 professores que não comparecem à sala de aula. É o segundo bloqueio realizado pela atual gestão da Seduc. Os 96 professores não devem receber os vencimentos no próximo pagamento por não comparecerem para trabalhar por estarem aguardando disposição. Com o novo bloqueio, já são 210 servidores da Seduc que tiveram contracheques bloqueados neste ano.
“São pessoas que estão há vários meses e até vários anos à disposição e nunca renovaram, além não terem se apresentado à escola ou ao órgão onde estão lotados. O Estado não pode ficar pagando estes professor que não estão em sala e nem à disposição”, declarou a diretora da Unidade de Gestão de Pessoal (UGP), da Seduc, Francisca Mascarenhas. Os professores “fantasmas” ficarão sem receber os salários referentes ao mês de junho, que é pago até o dia 15 de julho.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí – Sinte, Odeni Silva, a atitude da Seduc é uma questão da gestão publica e que deve ser feita. “O Sinte defende que o professor esteja em efetivo exercício na sala de aula, mas cobramos também que mais eficiência da Seduc no que diz respeito à falta de professores em várias disciplinas”, pontuou Odeni. Ela acrescentou que a rede estadual já está quase no final do semestre, e muitos alunos sofrem com a falta de professores.
No mês passado, a secretária de Educação Rejane Dias (PT) já havia autorizado o bloqueio dos contracheques de 114 servidores, incluindo, 67 professores e 47 técnicos administrativos da rede estadual em Teresina que não compareciam para trabalhar.
Após a notícia, parte dos faltosos retornou ao trabalho. “Mas a maioria não compareceu. Muitos ainda não sabem que estão com contracheques bloqueados e só vão perceber quando encerrar o pagamento, agora dia 12. Outros vieram pedir exoneração”, completou Mascarenhas.
No bloqueio de maio a Secretaria de Educação chegou a localizar professores da rede estadual que moravam fora do país e recebiam vencimentos. O grande número de professores da rede pública estadual que estão fora das salas de aula é uma preocupação constante da Seduc, que elabora um censo para identificar possíveis irregularidades.

Por: João Magalhães- Jornal O Dia

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