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POLÍTICA

Governo do Estado anuncia que não haverá nomeações de concursados este ano

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O Governo não deverá chamar aprovados em concurso neste ano, apesar de reconhecer a necessidade de contratar novos servidores. Segundo o secretário estadual de Administração, Franzé Silva, o fluxo de caixa e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impedem novas contratações. Estava previsto para que nos próximos meses fossem nomeados 400 policiais militares, 209 policiais civis e 110 bombeiros.

”Precisamos fazer as contratações com muita segurança e sem extrapolar os limites prudenciais de pagamento de pessoal da LRF, nem tampouco comprometer o nosso orçamento. Nós não vamos atrasar salários e nem reparcelar como outros estados brasileiros estão fazendo, por isso precisamos de muita prudência na hora de chamar concursados”, relata.

Apesar do anúncio desanimador, Franzé Silva garante que ninguém será prejudicado, pois os concursos serão prorrogados e os aprovados deverão ser convocados em 2016. “Ainda não temos um cronograma, mas chamaremos concursados no próximo ano tão logo consigamos equilibrar o orçamento”.

O presidente da Associação dos Bombeiros do Piauí, Francisco Carlos, denuncia a difícil situação da Corporação em Teresina por falta de pessoal. “As viaturas dos Bombeiros deveriam sair com seis profissionais cada, para uma operação com segurança, mas aqui em Teresina, por causa da falta de pessoal, eles estão saindo com apenas dois bombeiros, o que compromete a prestação do serviço à população e a segurança dos profissionais”, declarou.

O secretário de Administração diz conhecer o problema e que nesse caso a solução é diminuir o número de viaturas dos Bombeiros. “Neste caso específico a saída é a redução do número de carros, mas não há como fazer chamamento de concursados neste momento. Todas as contratações devem ser feitas com responsabilidade fiscal e o quadro financeiro não nos permite a contratação”, declarou Franzé Silva.

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Recadastramento

De acordo com o secretário, o levantamento do número de servidores estaduais que recebem os salários e não trabalham pode, inclusive, ser uma fonte de recurso extra para a contratação dos concursados. “No final de novembro teremos este levantamento em mãos e, quem sabe, conseguiremos esta fonte de recursos”, concluiu.

 

Portal AZ

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