POLÍTICA
Governo quer ‘imposto do pecado’ sobre cigarro, álcool e doces
Representando o Governo Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta tarde que pediu à sua equipe que elaborassem estudos para viabilizar a criação de um “imposto do pecado”. Segundo Guedes, o tributo seria cobrado sobre a comercialização de cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar.
“Pedi simulações para, dentro da discussão dos impostos seletivos, agrupar o que os acadêmicos chamam de impostos sobre pecados: cigarro, bebida alcoólica e açucarados”, disse o ministro, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos em Davos.
Guedes usou o termo “imposto do pecado” para definir o novo tributo, mas explicou que se trata de expressão acadêmica, do inglês “sin tax”, e não tem juízo moral. “Deram esse nome porque, por exemplo, se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema e, lá na frente, vai ter que gastar com o tratamento, entrar no sistema de saúde. Então, coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos”, disse.
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