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POLÍTICA

Heráclito atua para viabilizar aliança eleitoral entre Alckmin, Maia e Temer

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O DIA conversou com o deputado federal Heráclito Fortes (DEM). Parlamentar experiente em Brasília, ele comentou so­bre o retorno ao DEM, afirmou que em nível nacional atua para unir Rodrigo Maia, Geraldo Alckmin e Temer em torno de um projeto eleitoral em comum.

Já em nível local, ele afirma que a prioridade é consolidar o nome de Luciano Nunes para concor­rer ao governo estadual e trocar quem ocupa as duas cadeiras de Senado. “Temos que voltar a ter orgulho dos senadores piauien­ses”, diz Heráclito Fortes, adversário político declarado de Ciro Nogueira. O deputado também argumenta que não teme pro­blemas em seu projeto político por sua aliança com Temer.

O senhor voltou recentemente as filei­ras do DEM. Como a sigla tem se es­truturado para as eleições deste ano no país?

É um partido com estrutura histórica, participou dos momentos mais impor­tantes do Brasil nos últimos tempos, seja como PFL, PDS, enfim. É uma sigla que o Brasil já conhece.

O DEM tem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como pré-candidato a presidente da República. No entanto, o senhor tinha declarado apoio ao Ge­raldo Alckmin. Como o senhor observa este cenário e quem vai apoiar?

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Veja bem, a candidatura do Rodrigo foi lançada depois de eu declarar voto no Alckmin. Eu sou amigo dos dois, com o lançamento da candidatura do Rodrigo eu dei uma recuada no sentido de pedir a eles que se entendam. Eu não tenho o perfil de apoiar cinco ou seis candidatos não. Eu tenho minha história de vida e tudo que eu quero neste estágio é preser­vá-la. Conversei com eles, estou fazendo um trabalho, tenho tido reuniões aqui em casa, em Brasília, com várias lideranças do nosso campo político, de centro, para se unirem em torno de um projeto para o Brasil. Se não, todos nós vamos pagar um preço muito alto por isso.

Tem possibilidade do DEM formar uma chapa com o PSDB na disputa pela Presidência da República?

Nós temos que lutar para que haja uma unidade e unidade só se faz com conver­sa. Na semana passada eu tive conversas com o Geraldo Alckmin, tive conversas com o Rodrigo Maia, com o presidente Michel Temer, que inclusive almoçou na minha casa. Essa semana eu vou manter novas conversas com mais líderes. Tenho um jantar marcado em casa com líderes. Eu acho que é hora da gente desenvolver essas conversas, dar continuidade a este diálogo, porque temos neste momento tentando lutar pelo bem do país. Não é hora de interesses pessoais, nem de inte­resse próprio.

Deputado, quais as pretensões do DEM em relação a Assembleia Legislativa, Câmara Federal, Senado?

Política a gente tem que ir por etapas. Agora é a consolidação da candidatura do Luciano Nunes ao governo do Esta­do, que está indo muito bem por sinal, representando uma juventude, um novo espaço na política piauiense. O importan­te agora é consolidar o Luciano, depois a gente ver o resto.

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E como fica a questão do deputado Ro­bert Rios ao Senado, o DEM vai traba­lhar essa candidatura no Piauí?

É uma candidatura nova, porque o Piauí está carente de senador. Nós estamos pre­cisando, e temos agora uma oportunidade de renovar duas cadeiras. O Piauí tem que acordar pra isso. O Piauí tem que mudar um pouco o que estamos vendo por aí. Temos que ter orgulho dos senadores piauienses como tínhamos no passado. Então nosso trabalho é exatamente neste sentido.

O senhor tem sido liderança muito próxima e aliado do presidente Michel Temer, em contrapartida, ele tem sido questionado por conta de medidas im­populares de seu governo. O senhor considera que essa impopularidade do presidente pode atrapalhar seu projeto político?

Meu caro, popularidade você ganha e você perde. O que você não perde é a cre­dibilidade. O Michel tá tendo a coragem de enfrentar problemas que foram deixa­dos pelo ciclo vicioso de uma visão errada de quem governou o Brasil por quase 14 anos. Então o presidente Michel Temer está tendo a coragem de assumir e procu­rar na medida do possível corrigir isso.

O prefeito Firmino Filho é uma grande liderança no estado e tem sido apon­tado como articulador de uma chapa proporcional dentro da coligação opo­sicionista para eleger deputados fede­rais. Como o senhor ver isso?

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O que eu li é que ele vai se dedicar ex­clusivamente a candidatura da esposa. Isso está nos jornais. Vamos aguardar se procede ou não. Nessas coisas a gente tem que ter calma e paciência. O Firmino tem problemas graves em Teresina que ele tem que resolver. Então vamos ter paciência com ele. Ele tem história, responsabilida­de e vamos ver como as coisas ficam.

Como o senhor ver a discussão sobre restrições do foro privilegiado para se­nadores e deputados?

Eu acho que o foro como foi criado, ele tinha o objetivo de proteger o parlamen­tar naquela época em que você precisa­va de segurança jurídica no período de transição da ditadura para democracia. Houve um certo exagero na concessão do foro, acho que ele tem que ser restri­to a atuação do parlamentar em relação a tribuna e ao exercício exclusivo do man­dato. Não pode proteger em ações que não tem nada a ver com o parlamento. Você não pode proteger com o foro pri­vilegiado os que praticam outros crimes. Então sou a favor das restrições ao foro privilegiado.

Por: Breno Cavalcante – Jornal O Dia

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