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POLÍTICA

Heráclito é absolvido por unanimidade em processo de cassação do TRE

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O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) foi absolvido por unanimidade, nessa terça-feira (10), em processo de pedido de cassação de mandato do Tribunal Regional do Piauí (TRE-PI) no qual foi julgada uma representação eleitoral apresentada pelo Ministério Público que o acusava por arrecadação de recursos e realização de gastos ilícitos em campanha. A representação do Ministério Público do Estado também julgou a prestação de contas do deputado quando candidato.

O processo foi julgado pelos desembargadores e juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) e a relatora do processo foi a juíza Maria Célia Lima.

“Fiquei muito feliz com o resultado e acredito que foi feita justiça. Agora, é fazer o meu trabalho como parlamentar, representar bem o meu Estado e o povo que me elegeu. Os piauienses podem ter certeza que continuarei honrando o meu mandato”, disse Heráclito Fortes. A relatora do processo foi a juíza Maria Célia, do MP-PI.

Heráclito Fortes passou o final de semana em Teresina e retornou a Brasília ontem. Ele comentou a greve dos caminhoneiros iniciada na segunda-feira (09) e que já envolve catorze estados: Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

Para o parlamentar, o movimento pode parar vários setores no Brasil. “Fico preocupado, porque sabemos que uma greve de caminhoneiros para o país, agravando ainda mais a crise econômica”, disse, criticando também a dificuldade do governo de dialogar com os sindicalistas. “O PT entrou numa fase de hemodiálise, a partir do momento que perdeu a capacidade de dialogar com setores onde era mais forte: os sindicatos. Não dialoga e agora alega que a greve é política. E eu pergunto: desde quando greve não foi política? Desde quando o PT não fez greve por política? Ou você acha que quando ele fez greve não era política?”, questionou, lembrando que uma das maiores crises do governo Fernando Henrique Cardoso também envolveu os caminhoneiros.

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