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Jaicós

JAICÓS | Crisanto reage ao manifesto dos agentes e diz que é ilegal

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O ex-prefeito e atual secretário de Obras do município de Jaicós, Crisanto Neto, reagiu definindo como “ilegal” a manifestação dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias realizada na manhã desta segunda-feira (8).

Para o gestor, a manifestação teria cunho meramente político. “Pessoas envolvidas na política local, sem conhecimento de causa estão incentivando de forma politiqueira estas manifestações com um único objetivo: macular a administração da prefeita Waldelina”, disse Crisanto.

Por telefone, Crisanto rebateu críticas feitas à administração durante a manifestação. “Chegaram a dizer que não tem médicos para atender a população. Isso é uma inverdade, pois temos médicos periodicamente no Hospital e nas equipes de saúde na família”, disse.

“Disseram também que não mais estávamos transportando pacientes para Teresina ou Picos, o que é outra mentira. Além da ambulância, os carros da Secretaria Municipal de Saúde e da Assistência Social se deslocam para Teresina três, quatro vezes ou mais, por semana. A casa de apoio continua funcionando para acolher essas pessoas. Está de portas abertas para receber até 40 pacientes, com alimentação e toda atenção”, disse.

Crisanto também comentou sobre o piso salarial dos Agentes, também reivindicado na mobilização. “Uma pequena parte dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Endemias fizeram um manifesto reivindicando aumento salarial. Ora, os agentes comunitários de saúde passam a ter direito, desde o dia 18 de maio de 2014, ao piso salarial de R$ 1.014 em todo o país. Ao sancionar o piso, porém, a presidente Dilma Rousseff vetou dispositivos que tratavam do reajuste do valor, da organização das carreiras e de incentivo da União para fortalecimento das áreas de atuação desses profissionais”, disse.

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O secretário enfatizou que um dos pontos mais debatidos pelos senadores permanece indefinido: o critério de atualização do piso. Segundo argumentou Crisanto, a Câmara aprovou que a partir de 2015, o piso seria reajustado com a mesma sistemática aplicada ao salário mínimo, mas o Senado derrubou essa regra e definiu que os reajustes seriam estabelecidos por decreto do Executivo – o que acabou vetado por Dilma sob alegação de afronta à Constituição. “Se a presidente ainda não regulamentou por decreto, a prefeita não pode reajustar no momento os salários, o que seria ilegal”, pontuou.

 

Com informações da Ascom

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