JVC diz que seguirá no comando do PTB; novas disputas, ‘só no futuro’

Em junho, o senador João Vicente Claudino (PTB), anunciava em coletiva que não disputaria a reeleição em 2014. Dando lugar para Elmano Ferrer, vitorioso nas urnas, JVC tomava uma importante decisão para seu futuro na política. O senador por enquanto pretende continuar no comando da legenda, e prefere não comentar se irá disputar novamente uma eleição.

“Do que nós podemos prever, é que vou continuar como presidente do PTB, e participando das decisões políticas do estado comandando o partido”, disse o senador em entrevista concedida ao 180 na tarde desta sexta-feira (21/11).

Mas ao falar sobre novas disputas nas urnas, JVC prefere esperar. “Qualquer disputa que posa vir ocorrer dentro da minha vida política, é difícil da gente prever, muito complicado… Eu digo sempre que uma noite em política é longo prazo e a gente prever eleições que vão ocorrer daqui dois, quatro ou mais anos é muito difícil, eu acho que o cenário que acontece no Piauí, nem se iniciou ainda no governo. Nós vamos estar à frente do partido e se nós acharmos que as disputas que possam vir à frente, nos levar a tomar uma decisão de participar, nós vamos analisar caso a caso”, disse.

Fazendo um balanço de sua administração, o petebista lembra que chegou ao senado quebrando tradições na política. “Primeiro, foi uma experiência nova para mim. Nunca tinha exercido um cargo eletivo e quebrei, de até certo modo, uma tradição, porque o senado no Piauí era quase como um premio para quem já está na política há algum tempo… é como um upgrade da vida política. Eu não havia disputado nenhum cargo, e disputei a primeira para o senado em 2006, mas a experiência do legislativo, a dinâmica, o comportamento no desenvolvimento de determinadas decisões, é um desafio para nós”, afirmou.

O senador lamenta que nem todos os projetos previstos foram executados, mas comemora o salto nos projetos para o Estado do Piauí. “Procuramos ter o nosso comportamento de representar o Piauí com altivez, sem envergonhar ninguém que tenha votado em mim. São eles que nos estimulam. Buscamos defender o estado trazendo projetos e recursos, mas não conseguimos fazer tudo que desejávamos. Acho que demos contribuição para nosso estado e sempre fica o gosto de fazer mais, e as decisões políticas nos influenciam a isso”.

Publicado Por: Apoliana Oliveira