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POLÍTICA

Margarete Coelho diz que Estado não tem receita para cumprir proposta de orçamento

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O valor da proposta orçamentária do Estado para 2015, a ser levada para a votação em plenário na Assembleia, prevê aumento de R$ 993 milhões nas contas do estado. Em entrevista no Jornal do Piauí, nesta terça-feira (09), a futura vice govenadora Margarete Coelho (PP) afirmou que a proposta não cabe na receita e pode inviabilizar a próxima administração.

A proposta destina um aumento nos valores para todos os poderes. O Tribunal de Justiça receberia R$ 451 milhões, a Assembleia Legislativa ficaria com R$ 281 milhões, o Tribunal de Contas do Estado, R$ 92,9 milhões, e o Ministério Público Estadual, R$ 169,9 milhões.

Segundo a vice-governadora Margarete Coelho, a proposta é difícil e o orçamento não suportaria os aumentos. “Considero que a proposta seja até inviabilizadora da próxima administração, por não caber na receita do estado. É difícil porque o Piauí vem de gestões que não contribuíram para uma estabilização econômica”, afirmou.

A futura vice-governadora ressaltou ainda que o plenário é soberano para decidir, mas que deve levar em consideração as dificuldades do estado. “Este é sempre um momento sensível e de tensão, mas o que deve ser levado em consideração é que o estado não teria como pagar esse aumento”, ponderou.

Estado pretende diminuir contratação de servidores
A vice-governadora informou ainda que o Estado pretende evitar a contratação de mais servidores de serviços prestados. “Alguns contratos não serão renovados e algumas vagas não serão preenchidas, principalmente para que o Estado possa cumprir com a lei de responsabilidade fiscal. Não é que se vá cortar, mas o que se vai evitar e adiar o máximo possível o preenchimento desses cargos”, declarou Margarete Coelho.

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Segundo Margarete Coelho, houve um aumento no número destes servidores. “Nos últimos quatro anos houve um aumento absurdo, só no período eleitoral foram contratados pelo menos 1.500 servidores. Mesmo que o estado precise, não é o que ele pode pagar”, finaliza.

Fonte: Cidade Verde

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