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POLÍTICA

Margarete Coelho diz que será vice ativa e saúde precisa mais que Samu Aéreo

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A TV Cidade Verde iniciou nesta segunda-feira (7) uma série de entrevistas com os candidatos a vice-governador do Piauí. A primeira convidada foi a deputada estadual Margarete Coelho (PP), que respondeu perguntas dos apresentadores e do público no Jornal do Piauí. A parlamentar representa a coligação “A vitória com a força do povo”, encabeçada pelo candidato a governador Wellington Dias (PT).

Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
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“Eu represento uma categoria que há muito tempo vem sendo esquecida em termos de representatividade na gestão pública”, disse Margarete Coelho, enaltecendo não só o eleitorado feminino por ser o maior, como também a força do movimento feminista no mundo inteiro.

Margarete Coelho citou que ainda há preconceito contra as mulheres, mesmo que no mundo todo elas sejam maioria na manutenção do lar. “Os homens vêm há muito tempo ocupando todos esses espaços de poder. Não é questão de ser melhor, de ser mais corajosa. O que a gente quer hoje é também nos responsabilizarmos pela gestão pública. Nós também queremos participar”.

Questionada por um telespectador sobre a pouca participação dos vice-governadores, Margarete Coelho garantiu ser ativa desde o início da campanha, colaborando com a elaboração do programa de governo. E pretende, inspirar Wellington Dias em sua gestão com a experiência que adquiriu como advogada e deputada.

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“Há vices que não participam mesmo, que se encastelam dentro ou até mesmo fora de uma vice-governadoria. Mas há vices que querem participar. Em querendo, sempre há uma forma de participar”, afirmou a candidata, que quer se fazer presente nos debates e reuniões da equipe de governo, caso eleita. “Tenho convicção de que terei participação efetiva nessa gestão”.

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Comparações
A deputada defendeu que a comparação de gestões é natural, já que é preciso se tomar uma escolha. Para convencer que a melhor opção é a sua, Margarete Coelho cita que as duas gestões de Wellington Dias deram um acesso maior a bens fundamentais para a população. “Quando Wellington Dias assumiu o que se pleiteava mais era uma tabela salarial. Hoje o servidor não quer apenas uma tabela. Hoje a gente fala muito mais em qualidade do que em quantidade, há uma mudança de foco”, comentou.

Margarete Coelho ainda citou os pontos favoráveis do seu candidato em eventuais comparações. “Ele é experimentado, já dirigiu o Estado do Piauí por duas oportunidades. Foram gestões bem profícuas que o povo do Piauí está vendo”.

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Quando um telespectador afirmou que os anos de governo do petista foram improdutivos, Margarete Coelhor reagiu. “Você não pode contrariar a história. Só quem não viaja pelo Piauí não vê a qualidade das estradas que estão aí hoje. O debate não tem que ser assim, tem q ser franco, sincero. Vamos ouvir o que a sociedade está falando. Não dá para comparar os oito anos de Wellington Dias com os anos subsequentes. Isso é fato. O povo diz, por onde a gente anda, que está com saudade do governo Wellington Dias”.

Propostas
Margarete Coelho lembrou que foi professora da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e defendeu que o ensino superior chegue a todos os municípios do Piauí, na medida do possível, com pós graduação, além de melhores condições de trabalho para os professores.

Provocada sobre a falta de indústrias no Estado, a candidata discordou da afirmação de um telespectador de que a gestão do seu candidato não contou com a instalação dos empreendimentos, mas afirmou que é preciso trabalhar o Piauí para que seja um Estado mais atrativo nesse sentido.

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Um dos pontos para atrair indústrias e ainda sanar problemas do consumidor comum é o fornecimento de energia elétrica. “O Piauí tem que investir em uma efetiva distribuição de energia. Isso é uma condição imprescindível para que se desenvolva o Estado do Piauí”.

Na saúde, Margarete Coelho afirmou que é preciso descentralizar os atendimentos de média e alta complexidade, não só em estrutura, mas também com profissionais qualificados. Ela citou como exemplo a existência de mamógrafos subutilizados em Floriano por falta de médicos especialistas para requisitar o exame.

Margarete Coelho chegou a defender que esse é um investimento melhor que o Samu Aéreo, implantado no governo de Wilson Martins, hoje candidato a senador na coligação adversária. “É importante? É. Tem utilidade, tem enorme utilidade. Mas só trazer (paciente) para Teresina não resolve a questão de todos. O Samu Aéreo atende muito menos gente”.

A deputada defendeu ainda que o Piauí tenha um hospital dedicado a cuidar da saúde da mulher e de meninas.

Fonte: Cidade Verde

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