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Não me peçam para usar a máquina pública na eleição, diz vice-governador Zé Filho

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A onze dias de assumir o governo do Piauí, o vice-governador Antonio José de Moraes Souza Filho, o Zé Filho (PMDB), já fala com propriedade sobre sua futura administração. Ele assegurou ao Diário do Povo, durante entrevista, que fará poucas mudanças e que não abre mão de pastas como a Saúde, Educação e Fazenda. Garante que a missão do PMDB a frente do Palácio de Karnak será a de dar continuidade nos próximos 9 meses ao governo Wilson Martins.

Sobre política, Zé Filho explica o motivo de ter desistido de ser o candidato da base aliada ao governo e manda um recado para quem pensa em se aproveitar de seu governo para se beneficiar nas eleições. “Ninguém me peça para usar o estado, usar a máquina pública, usar o que quer que seja do estado, do povo do Piauí, em prol da candidatura de quem quer que seja”, avisa o futuro governador.

Diário do Povo – Por que o senhor desistiu da candidatura à reeleição, já que existia a perspectiva de assumir o governo?
Zé Filho – Eu tenho a convicção que ninguém é candidato de si próprio. Numa conversa com todos os partidos que compõem a base aliada, tiveram alguns que não me apoiaram. Então, eu não era consenso dentro desses partidos que hoje dão sustentação ao governo. Naquela ocasião tinham outros nomes, como o deputado Marcelo Castro, do ex-prefeito Sílvio, do deputado Wilson Brandão, do Átila Lira, enfim, o do deputado Marcelo Castro teve consenso de todos os partidos da base. Eu entendi que não sendo candidato de si próprio, eu não seria a pessoa desagregadora dessa coligação, que eu acho importante que continue. Eu acho que o que foi implantado pelo governador Wilson Martins deve continuar. Eu não tenho essa obsessão nenhuma pelo cargo, pelo poder. Sou muito desprovido dessa questão toda. O nome do deputado Marcelo Castro era naquela ocasião o melhor nome para disputar o governo do estado.

DP – Existe ainda alguma possibilidade de Marcelo Castro não ser candidato?
ZF – Está definido, a não ser que ele próprio chegue amanhã e diga que não quer ser mais candidato. Ai é uma decisão pessoal dele. Aí teríamos que ver outro nome no grupo, mas não vejo por que não ser ele, já que todos os partidos o apóiam de forma irrestrita.

DP – As pesquisas não influenciariam?
ZF – Não, de forma nenhuma.

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DP – Como vai acontecer a transição?
ZF – Será dia 4, uma sexta-feira, provavelmente umas 10h na Assembleia Legislativa, para onde ele deverá estar mandando a carta de renúncia. Automaticamente o presidente da Assembleia convoca os deputados para ser lida a carta e convocar o vice para assumir e depois a transmissão de cargo no Palácio de Karnak.

DP – Qual sua expectativa para governar o Piauí?
ZF – Eu não estou agoniado em nada. Não vai acontecer essa mudança toda que as pessoas estão esperando. Vai ser um governo de continuação. Vai mudar o governador, mas não vai mudar a forma de governar, até por que eu acho que esse governo está fazendo muito pelo estado. O que vai haver são substituições porque algumas pessoas serão candidatas a vários cargos, outros vão sair por que vão fazer outras coisas. Vai ter substituição, mas vai ser o mínimo possível. Nada demais. Eu não quero que sofra nenhum tipo de descontinuação no trabalho que estão sendo feito.

DP – Todos os partidos da base terão espaço no seu governo?
ZF – Quem está conduzindo isso é o governador Wilson Martins. Ele é que está conversando, claro que estou participando. Todos esses partidos terão seus devidos espaços na maneira como o governador está conduzindo.

 

Fonte: Diário do Povo

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