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POLÍTICA

O Congresso se divorciou da cidadania, diz senadora Regina Souza

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O Congresso Nacional terá, em 2017, muitos desafios. Mas a senadora Regina Souza (PT) aponta dois como os principais. Um, de natureza objetiva, é discutir a reforma da previdência. Outro, mais associado à essencial do Parlamentar, é se reinventar enquanto instituição de representação política. Regina tem claro: no ano passado, o Congresso se divorciou da cidadania, virando as costas para as questões populares e furtando-se ao debate como na PEC dos gastos.

Para a senadora, 2016 foi um ano absolutamente atípico, nas ruas e no Congresso. “Foram aprovadas (no Congresso) coisas absurdas”, diz ela, fazendo uma lista em que destaca as mudanças sobre a exploração do Pré-Sal. Na avaliação de Regina Souza, o Congresso se entregou às multinacionais ao mudar as regras de exploração do Pré-Sal, que “está passando às mãos” de grandes petroleiras estrangeiras.

Agora, Regina torce para que o mesmo não ocorra no caso da Reforma da Previdência. Ela entende que uma reforma nas regras é necessária e urgente, mas avalia que a proposta que está sendo desenhada é muito nociva aos trabalhadores. “É uma matéria que atinge todos e tem que ser amplamente discutida, debatida com a sociedade”, defende.

Nesse contexto, acredita que o Parlamento brasileiro precisa ser mais aberto, dialogando com a cidadania, diferente do que teria ocorrido no ano passado. “Tem coisa aprovada que o cidadão só vai saber mesmo quando sofrer os efeitos, como na emenda constitucional que limitou os gastos públicos”, diz.

É nesse sentido que Regina Souza é categórica ao afirmar que o Congresso precisa se reinventar. Traduzindo do “reginês”: o Congresso não pode ser uma bolha que funciona à margem da vida real do país. Se assim for, agrava ainda mais a crise de legitimidade que enfrenta.

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