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POLÍTICA

Oposição inicia o ano se um nome de referência e vive à espera dos descontentes e indefinidos

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A oposição no Piauí inicia o ano de 2018 cercada de desconfianças.Na disputa pelo comando do Palácio de Karnak, até agora nenhum nome se apresentou como candidato de fato e os que são apontados como favoritos se destacam pelas dúvidas e declarações imprecisas.

Falta uma referência forte, um nome, para a oposição iniciar o próximo ano. Até agora o de maior peso é do ex-senador João Vicente Claudino(sem partido), mas recaem sobre ele algumas dúvidas  partidárias. Ele já anunciou que irá se filiar ao PTB, mas o impasse é que muitos nomes da sigla fazem parte do grupo de sustentação de Wellington Dias(PT) e não garantem apoio ao ex-senador. Não se sabe quem o seguirá e até que ponto ele conseguirá agregar um grupo forte.

Outro nome de peso, mas visto com desconfiança, é o deputado estadual Dr. Pessoa (PSD). O parlamentar é popular, carismático, mas politicamente recaem sobre ele algumas questões que ficaram mais evidentes na disputa pela prefeitura de Teresina em 2016. Dr. Pessoa é visto como um candidato com dificuldades de agregar aliados. Além disso, ele também procura um partido e faz críticas duras ao presidente do PSD, deputado Júlio César.

A demora do prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) em definir um futuro também afeta o processo de consolidação oposicionista. O tucano é visto como capaz de agregar um grupo forte, mas ao mesmo tempo ele receia em abandonar a prefeitura e ainda possui uma ligação muito forte como senador Ciro Nogueira (PP), que chega a incomodar muita gente dentro do PSDB e na oposição como um todo. A tendência é que ele continue no Executivo municipal.João Vicente e Firmino podem ficar do mesmo lado em 2019

As indefinições apontam que para o próximo ano a oposição parece viver à espera dos descontentes. O grupo aguarda uma definição não só dos nomes visto como quase certos para a disputa pelo Karnak, mas também, daquelas legendas e políticos, que sem o espaço desejado, devem deixar a base de sustentação do governador Wellington Dias (PT).

A maior expectativa fica por conta do resultado da batalha entre PP e PMDB pela vaga de vice na chapa de reeleição do governador. Um dos dois sairá perdendo e a oposição aposta que o derrotado deverá sair do barco do governo e navegar nas águas oposicionistas. Os descontentes são aguardados como peças fundamentais para fechar a conta. Só depois das definições da base aliada é que o outro lado terá coragem de fato de dizer para o que veio.

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A cautela dos nomes considerados decisivos para a formação do quadro da disputa de 2018 mostra que há um certo receio em se anunciar candidato ao governo do Estado. Isso se deve em parte a força política do governador Wellington Dias. O petista é considerado por muitos invencível apesar das dificuldades administrativas enfrentadas em ano de crise. A oposição parece viver também à espera de que algo de extraordinário, que enfraqueça Wellington e dê coragem aos que vivem na espera por algo para se definir.

Fonte: Política Dinâmica

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