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POLÍTICA

Piauí 1.700 tem servidores irregulares por acúmulo de cargos

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Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seadprev), por meio do cruzamento das folhas de pagamento do Estado e da Prefeitura de Teresina, detectou, até agora, 1.700 servidos públicos com acumulação indevida de cargos. O cruzamento de dados da folha de pagamento vem sendo feito desde a conclusão do Recadastramento do Servidor Público Estadual, encerrado no mês de outubro de 2015. Em alguns casos, foram encontrados médicos com até três ou quatro vínculos diferentes. Desse total, cerca de 400 servidores já foram encaminhados à Procuradoria Geral do Estado (PGE-PI).
O secretário da Seadprev, Franzé Silva, declarou ao Diário do Povo que além do cruzamento entre as folhas do Estado do Piauí e da Prefeitura de Teresina, estão em andamento outros três cruzamentos envolvendo servidores da União, dos demais municípios do Piauí e ainda com a Prefeitura de Timon. “Foram cerca de 1.700 pessoas, desse montante já foram encaminhados cerca de 400 processos para a PGE, alguns regularizaram, alguns pediram prorrogação para regularização. Então, nesse trabalho, a mesma metodologia vai ser feita com o cruzamento com os servidores da União, dos outros municípios e com a Prefeitura de Timon”, explicou Franzé.
O secretário citou o exemplo de professores de 40 horas que acumulava dois vínculos com o mesmo quantitativo de trabalho, algo impossível de ser cumprido.  O acordo feito foi que ela reduzisse a carga horária no Estado para 20 horas. “Em relação ao que foi detectado com a Prefeitura de Teresina no cruzamento feito dentro da própria folha do Estado, nós notificamos os servidores. O que estavam irregulares, uma parte já fez as adequações. Hoje mesmo eu recebi uma professora que tinha 40 horas no Município de Teresina e 40 horas no Estado. Ela não vai prestar serviço de 40 horas em nenhum dos dois locais. Então, ela reduziu a carga horária no Estado para 20 horas”, informou o gestor.
Segundo Franzé caso mais gritante foi o de médicos com quatro vínculos, sendo dois no Estado e dois na Prefeitura da capital. “A mesma coisa acontece com os médicos. Eu tenho médicos que tem três vínculos e casos de médico com até quatro vínculos. Nós detectamos um médico que tinha dois vínculos no Estado, que era normal, e que tinha dois vínculos na Prefeitura (de Teresina), que era também normal, mas quando você soma os vínculos dele no Estado e na Prefeitura está totalmente irregular. Então, esse médico estava sendo pago e não estava prestando serviço para a comunidade”, informou Franzé, que acrescentou que o objetivo do Estado é acabar com todas essas anomalias de acúmulo de cargos para garantir real prestação de serviço à população.
“Então, qual é o nosso foco, primeiro, ver dentro da folha quem realmente está prestando serviço para a sociedade. No momento que ele tem que pedir exoneração de um desses cargos, eu vou ter capacidade de contratar outro para prestar serviço para a população. Então, essa é lógica do trabalho”, finalizou o secretário.

Fonte: Diário do POvo

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