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Picos

Prefeito de Picos fecha 2015 sem pagar salário dos servidores

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Gastando mais do que arrecada segundo denuncia a oposição, o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), fecha o ano de 2015 enfrentando vários problemas de ordem financeira. Por falta de caixa, ele deixou de efetuar o pagamento referente ao mês de dezembro dos servidores contratados e daqueles que exercem cargos em comissão.

Todas essas pessoas ingressaram na administração municipal sem passar pelo crivo do concurso público conforme reza a legislação. Elas foram indicadas para os cargos por apadrinhamento político e, segundo denúncias da oposição, geram uma despesa de mais de 400 mil reais por mês.

Dentre os servidores contratados que não receberam o salário referente ao mês de dezembro estão dezenas de garis. Dessa categoria, o pagamento foi efetuado apenas para os concursados ou efetivos, os demais vão passar o final de ano sem dinheiro.

Como na administração do Padre Walmir (PT) esses servidores não têm direito ao 13º salário, muitos deles estão enfrentando dificuldades para quitar os débitos no comércio ou efetuar o pagamento das taxas de água e de energia elétrica.

Contratados e comissionados da Prefeitura não recebem o salário de dezembro(Imagem:José Maria Barros/GP1)

Prefeitura de Picos

Contratados da Educação

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Os servidores da Secretaria Municipal de Educação contratados a título de serviço prestado, foram dispensados no último dia 30 de novembro. Eles só retornam à folha de pagamento no mês de março de 2016, após o início do ano letivo. De dezembro a fevereiro, não têm direito a salário.

Além disso, eles amargam dois meses de atraso em seus pagamentos. O débito é referente aos meses de outubro e novembro de 2014, quando o secretário municipal da Educação era o então vice-prefeito, Padre Walmir (PT).

Na última sessão do ano, realizada no dia 17 de dezembro, a Câmara Municipal de Picos aprovou, por unanimidade, requerimento do vereador Diógenes Nunes Medeiros (PPS). No requerimento o parlamentar solicitava do Padre Walmir (PT) que faça de imediato o pagamento dos meses em atraso dos servidores contratados da Educação.

Em discurso, o vereador foi duro com a administração municipal. “Não acho justo que os servidores trabalhem dois meses e mais de um ano depois ainda não tenham recebido os salários referentes a esse período. E o pior é que nem o prefeito e nem a secretária municipal da Educação se manifestam sobre o assunto” – condenou Diógenes Medeiros (PPS).

A cobrança pelo pagamento dos dois meses dos salários atrasados dos servidores contratados da Educação também já foi feita pelos demais vereadores da Situação. Tanto Fátima Sá (PSDB), como Rinaldinho (PSB) e Antônio Afonso (SD), já subiram a tribuna para exigir do gestor o dinheiro dos trabalhadores. Porém, até o momento o prefeito continua indiferente aos apelos.

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Fonte: GP1
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