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POLÍTICA

Procurador pede cassação de Wellington e Margarete

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O procurador regional eleitoral do Piauí, Kelston Pinheiro Lages, entrou no Tribunal Regional Eleitoral com ações pedindo a cassação do diploma do governador Wellington Dias (PT) e da vice-governadora Margarete Coelho (PP), do senador Elmano Férrer (PTB) e de deputados federais e estaduais eleitos em outubro passado. Os pedidos constam do relatório final das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs), que será divulgado pela Procuradoria Regional Eleitoral do Piauí até a próxima segunda-feira.

Hoje, a Procuradoria da República divulga os dados das atividades do órgão em 2014. Os pedidos de cassação foi feito com base nas investigações de denúncias de crimes eleitorais durante a campanha do ano passado, que constataram abuso de poder econômico, propaganda eleitoral extem-porânea, captação ilícita de sufrágio, corrupção eleitoral e uso de dinheiro não contabilizado, o chamado Caixa 2. As investigações foram conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Eleitoral.

O Ministério Público Eleitoral apurou também irregularidades nas prestações de contas dos candidatos e dos partidos. “Pedimos cassação de mandatos de candidatos eleitos para todos os cargos. Mas o caso do governador Wellington Dias é o mais notório porque durante a corrida eleitoral houve apreensão de dinheiro, farto material de campanha, prisões de pessoas em posse deste dinheiro e o material de campanha do candidato”, disse o procurador Kelston Lages ao Diário do Povo.

Ele não citou nomes de deputados eleitos que são alvos de cassação dos mandatos. Além da cassação, o procurador pediu ainda a perda dos direitos políticos dos denunciados. Os processos serão julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). As ações contra o governador Wellington Dias (PT) identificaram entre outras irregularidades abuso de poder econômico com apreensão de dinheiro e material eleitoral durante as eleições de 2014.

O principal elemento da denúncia contra o governador é a prisão do primo dele e ex-assessor no Senado Federal, José Martinho Ferreira Araújo, no dia 11 de setembro, com R$ 180 mil debaixo do banco traseiro de um Fiat Palio. A prisão e apreensão do dinheiro foram feitas pela Polícia Rodoviária Federal da Bahia na BR-242, no município de Barreiras. O dinheiro estava sendo trazido para o Piauí, mas Martinho não soube explicar sua origem.

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O procurador Kelston La-ges disse que o relatório que será divulgado segunda-feira traz a descrição correta dos pedidos de cassação. “Identificamos falhas na natureza das ações, por isso a demora na divulgação do relatório. Mas já estamos cuidando nos reparos”, explicou.

 

Fonte: Diário do Povo

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