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POLÍTICA

PT comemora 35 anos e partido faz avaliação sobre escândalos de corrupção

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A Assembleia Legislativa do Estado realizou na manhã desta segunda-feira (23/02) uma sessão solene em comemoração aos 35 anos do Partido dos Trabalhadores. A homenagem contou com a presença do governador Wellington Dias (PT), que criticou o atual sistema político do país e cobrou a aprovação da reforma política.

Foto: Thiago Amaral/O Olho

Segundo Wellington Dias, a  política atual transforma “homens de bem em criminosos”. “É preciso realizar uma profunda mudança na política. O atual sistema é ruim para a democracia, criminalização das pessoas de bens e desvalorização dos partidos. O país não pode correr o risco do Brasil aprovar um arremedo de reforma”, destacou.

O autor da homenagem, deputado estadual Fábio Novo (PT), destacou que esse é o momento do partido se reinventar e discutir novas bandeiras. Segundo ele, nesses 35 anos de existência, a sigla mudou a política do país. “As denúncias de corrupção não tiram o brilho da comemoração”, destacou Novo.

Foto: Thiago Amaral/O Olho

Fábio Novo afirma que o PT deu maior liberdade para que as instituições responsáveis pela punição dos corruptos possam trabalhar. “Os casos de corrupção não foram investigados nos anos 1990, como estão sendo agora. Corrupção foi praticada em nosso país antes do PT assumir, mas não havia liberdade para investigar”, disse.

Wellington Dias comentou sobre as pesquisas que segundo ele mostrariam o descrédito da sociedade brasileira com relação aos partidos. “Tenho conhecimento de pesquisas nacionais que apontam que o PT tem a preferência de 25% do eleitorado. O PMDB oscila entre 6 e 7%, e os outros partidos de 1 a 2%”, comentou.

Para o governador, a urgência na necessidade de uma reforma se justificaria também pela rejeição da população aos partidos. “O problema mais grave é que uma pesquisa revela que 60% da população brasileira é contra qualquer partido. Se eles não querem partido, o que é? É ditadura, é reinado, é golpe no judiciário, é golpe militar? Eu prefiro democracia”, comentou.

 

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Fonte: O Olho

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