Connect with us

POLÍTICA

PT vai à Justiça para retomar contrato com Banco do Brasil

Publicado

em

O governador eleito Wellington Dias (PT), assim que assumir o cargo no dia primeiro de janeiro de 2015, deve entrar com ações administrativas para que o Estado retome o contrato que o governador Antonio José de Moraes Souza Filho, o Zé Filho (PMDB), rompeu com o Banco do Brasil. A medida foi anunciada na quinta-feira (28) após reunião do peemedebista com seu secretariado.
Zé Filho reclama que o Piauí vem sendo alvo de boicote do Governo Federal em virtude da não liberação de recursos oriundos de operações de créditos feitas através do Banco do Brasil. O governo tenta, inclusive com ações na Justiça, a liberação de R$ 369 milhões referente à operação de crédito Pró-Desenvolvimento II, firmada em janeiro do ano passado.

Obras estão paradas, segundo o Executivo, em virtude do recurso não ter chegado ao estado. O dinheiro deveria ter sido usado em obras de mobilidade urbana e infraestrutura. Só de encargos já teriam sido gastos R$ 15 milhões.

“No momento, o governador ainda é o senhor Zé Filho. O governador Wellington Dias só assume o cargo em janeiro. O que nós podemos fazer é ingressar com as ações administrativas pertinentes junto ao Banco do Brasil para retomar as operações e se for necessário denunciar o caso à Justiça”, disse o deputado estadual Merlong Solano (PT), integrante da equipe de transição do governador eleito.

Merlong, que é um dos mais críticos da equipe de transição de Wellington, disse que o governador Zé Filho está na contramão do que deveria estar fazendo. “O rompimento desse contrato é o sinal de o que o governador está na contramão do que deveria está fazendo. Deveria tentar era retirar o estado da inadimplência com o governo federal. Alguns convênios não estão com a prestação de contas em dia”, ressaltou o parlamentar.

Ainda de acordo com o petista, o governo federal obedece a leis que são feitas com estados e municípios, ou seja, a transferência de recursos fica condicionada inadimplência do estado em vários itens. “Ao invés de procurar resolver o problema, rompe o contrato como se o Piauí tivesse nadando em dinheiro. Está faltando dinheiro pra tudo, até para ações básicas. O atual estado de desequilíbrio que o estado passa é preocupante”, finalizou Merlong.

Publicidade

Diário do Povo

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS