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POLÍTICA

Qual o principal desafio de Rejane Dias na educação do Piauí?

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Existe um buraco negro na educação do Piauí. Sua localização não é exata, mas fica aproximadamente entre três pontos: as difíceis condições sociais dos alunos, a precariedade das escolas e o consequente desânimo  dos educadores com a falta de estrutura e os baixos salários. O principal desafio da secretária estadual de Educação e deputada federal Rejane Dias (PT), empossada na última segunda-feira (23/03) no cargo, é transformar o Piauí no Estado onde a qualidade de ensino não seja notícia pela exceção, e sim pela normalidade.

Alguns poucos colégios particulares, caríssimos, como o Instituto Dom Barreto e os alunos de Cocal dos Alves (que ganham medalhas e prêmios em competições nacionais de matemática), figuram anualmente como exemplos bem-sucedidos de educação de qualidade em um Estado pobre – um dos mais pobres do país, para não fugir da verdade.

Soluções midiáticas e de curto prazo, mesmo que tenham efeito imediato, esfarelam-se, não se solidificando a médio e curto prazo. Primeira-dama e deputada federal, Rejane tem cacife no Governo de Wellington Dias para atuar de forma a contrariar eventuais interesses econômicos e políticos que possam prejudicar o andamento dos trabalhos de forma mais ágil e transparente.

Medidas simples são comuns tanto em Cocal dos Alves como no Dom Barreto: incentivar a participação dos pais na vida escolar dos filhos, a inclusão da revolução tecnológica na vida do estudante sem, contudo, deixar de lado o básico e essencial que é o conteúdo bem passado em sala de aula. Acima de tudo, é preciso que os programas de governo dialoguem entre si, não sejam ações isoladas de pastas loteadas para partidos. Integração e continuidade devem ser elementos de políticas de governo, e não apenas de políticas de ocasião.

 

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