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POLÍTICA

Regina teme que PMDB ‘caia fora’ em 2018 e defende aliança com pequenos

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A presidente estadual do PT e senadora Regina Sousa, voltou a dar opinião sobre as mudanças na base de apoio do governador Wellington Dias. Ela defendeu novas alianças apenas com partidos pequenos, como PCdoB e PTC, e deixou claro que tem receio com a possível entrada do PMDB na administração estadual.

“Primeiro, o PMDB está dizendo que não é o partido todo, significa que vem uma parte e outra não. E esse filme nós já vimos com a Dilma. É um receio de quando chegar lá em junho de 2018, na hora de formar a chapa, caiam fora”, disse  durante entrevista ao Jornal do Piauí.

A senadora até tentou se esquivar do assunto devido às polêmicas, mas lembrou do que aconteceu em âmbito nacional entre o PMDB e a presidente Dilma Rousseff.  “Eu gosto da frase: gato escaldado tem medo de água fria. Se já aconteceu em nível nacional, porque não pode acontecer em nível estadual?”, questionou.

A presidente do PT acredita que Wellington Dias tem condições de manter a governabilidade se aliando com partidos menores, como o PCdoB, a quem chamou de irmão siamês do PT. “Ele (governador) pode ampliar com os menores como PCdoB e PTC. O PCdoB é um partido fiel. É irmão siamês. Dá para construir com os menores, mas isso é a Regina que pensa. O governador é quem tem o direito de pensar, ele é que é governador”, declarou, ressaltando que fala o que pensa.

“Eu nem gosto mais de falar desse assunto, pois tudo que eu digo polemiza. O João Henrique diz todo dia que não quer o PT, mas ninguém polemiza, mas quando é a Regina Sousa. Eu digo o que eu penso”, acrescentou.

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A senadora disse que o governador ainda não chamou o PT para conversar e deixou claro que partido não tem poder para interferir nas decisões do chefe do Executivo estadual. “Não é uma posição partidária, pois o governador ainda não conversou com o partido oficialmente, claro que o PT não tem poder para interferir, agora o PT vai defender a sua opinião, claro. Mas não tem poder para impedir o governador, já que a gente sabe que é um governo de coalizão, não é do PT. O governador tem que construir a governabilidade dele. Agora precisa analisar se precisa ser tão grande essa governabilidade. Eu tenho direito de ter receio”, destacou.

Ainda de acordo com a parlamentar, não há cargo para todo mundo e o governador deve trabalhar com o que tem. “Não sei aonde vai ter tanto cargo. Todos defendem seu espaço, mas não acredito que o governador em um momento de crise vá criar cargos. O governador vai botar na mesa o que ele tem e discutir com os partidos, inclusive o PT, como ficará a situação do partido dentro do governo dele”, concluiu.

Cidade Verde

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