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POLÍTICA

Rejane Dias diz que usará câmeras para fiscalizar obras da Educação

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A secretária estadual de Educação, Rejane Dias, afirmou em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (08), que irá instalar um sistema de câmeras para monitorar o andamento de obras realizadas pela secretaria.

Segundo ela, cerca de 43 construções estão paralisadas por diversos problemas, e irão ter sua continuidade agora fiscalizada.  “Temos várias situações diferentes para as obras estarem paralisadas. Estamos buscando resolver. Há problemas como titularidade do terreno, construtora que não funciona direito. A ideia é que possamos colocar um sistema de câmera em algumas obras com um aporte de recurso maior para que eu como secretária possa acompanhar e exigir que seja cumprido o prazo determinado”, declarou Rejane.

A deputada explicou ainda que sempre que houverem emendas travadas para o Estado ela e o secretário de Segurança, Fábio Abreu precisarão deixar o cargo, por uma questão regimental. R$ 9 milhões em emendas foram liberados para o Piauí, destes R$ 5 milhões serão investidos na construção de um Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), em Parnaíba, e o restante para obras estruturantes em outras cidades do interior do Estado.

“O que não podemos é perder recurso. Ouvi muita especulação de que eu não voltaria e nem o Fábio. O que fizemos foi cumprir algo regimental e toda vez que forem liberadas as emendas teremos que deixar os cargos”, esclareceu Rejane.

A secretária esclareceu também que haviam recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que estavam bloqueados por falta de alimentação do Simec, o Sistema de informações do Ministério da Educação. Quase duzentas obras apresentavam falta de medições e inconformidades que impediram a liberação de qualquer recurso e a assinatura de novos convênios.

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Reestruturação

A secretária deixou claro em sua entrevista que o momento é de reestruturação na educação. Segundo ela é preciso “arrumar a casa” para que o panorama melhore.

“Será um ano desafiador, um ano de arrumar a casa para que a gente consiga ter um panorama bem melhor do que a gente recebeu. Hoje nós temos problemas localizados que estão sendo resolvidos”,  explicou.

Entre eles estão por exemplo o déficit de professores no início do período letivo. Segundo Rejane, 700 novos profissionais foram chamados de concurso por conta da demanda. “Estamos criando um sistema de lotação dos professores que ainda não existe para que possamos solucionar de forma extraordinária a contratação de pessoal, mas não há só falta de professores. Temos vigias insuficientes, zeladores e até merendeiras e serviços gerais”, completou.

 

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