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POLÍTICA

Retomada de obras está ameaçada

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O governo do Estado está retomando as atividades em 70 obras que estavam paralisadas. Para isso, o governo pretende utilizar R$ 69 milhões que foram liberados pelo Banco do Brasil, referente à primeira parcela do empréstimo feito junto ao Banco Mundial. Mas, segundo o Diário do Povo apurou, os débitos em atraso com obras superam os R$ 100 milhões. E os empreiteiros que estão sendo chamados a receber o atrasado e retomar as obras estão apresentando contratos aditivos para reiniciar as atividades.

Alguns empreiteiros confidenciaram ao Diário do Povo, e pediram reserva quanto aos seus nomes, que muitas das obras, por estarem paradas há muito tempo, não têm apenas a renovação do contrato e aditivo no valor para serem realizados, mas apresentam problemas estruturais e precisarão ser refeitas. Parte dessas estruturas, compostas de ferro e cimento armado, está comprometida pelo tempo de exposição.

O secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, confirmou que os débitos com as construtoras estão sendo negociados e os empreiteiros estão sendo chamados a retomar os serviços. Ele revelou que os valores em atraso estado sendo parcelados, já que o dinheiro do empréstimo não é suficiente para pagar todo atrasado.

Para Rafael Fonteles é natural que boa parte das obras tenha valor reajustado. “Acreditamos que vai ter reajuste, mas nada que comprometa a execução. Vamos analisar os aditivos, rever os contratos e retomar todas as obras. Algumas estão com 80% do projeto concluído. Sabemos que a retomada pode provocar reajustes, mas nada exagerado. E ainda acreditamos que os outros R$ 300 milhões, do Pró-Desenvolvimento II possa ser liberado nos próximos 30 a 40 dias”, informou Rafael Fonteles.

“Existem obras que foram contratadas, mas pararam ainda na terraplanagem. Nessas, não vamos admitir valores de reajuste maiores. Outras têm questões técnicas, de valor de material, contratação de mão-de-obra, estamos cientes que deve haver reajuste”, concluiu o secretário.

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Diário do Povo

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