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POLÍTICA

“Reunião consolida pacto federativo”, diz governador sobre encontro com Dilma

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O governador Wellington Dias (PT) classificou como consolidação do “pacto federativo” a reunião da presidente Dilma Rousseff com todos os governadores no Palácio da Alvorada. Dias informou que os 27 chefes do poder executivo manifestaram apoio à estabilidade política para que os ataques a presidente não contamine a economia. Os governadores fizeram um apelo para que os Estados tenham condições de crédito junto ao governo federal e instituições internacionais.

Wellington Dias informou ainda que a presidente Dilma pediu respeito à governabilidade e às normas constitucionais, o incentivo às negociações público privadas, assim como mateve o discurso de unificação de forças para superação da crise econômica. 

“A reunião consolida o pacto federativo, ou seja, que em cada estado e no Distrito Federal, onde temos os problemas e onde está o povo, possam ser pensadas formas de melhorar a vida das pessoas”.

No sentido de garantir o respeito a governança, à constituição e a legislação, Wellington disse que Dilma bateu na tecla de que não é cabível a interrupção do mandato sem que haja um procedimento legal e uma perícia, o que para o governador, não é o caso da Dilma, e que isso é reconhecido por todos.

“Todas as regiões apresentaram um posicionamento, independente de serem partidos de oposição, favorável à estabilidade política, como uma forma de contribuir para que a gente tenha serenidade para que a politica não venha a contaminar a economia”, falou Wellingotn referindo-se ao momento de crise econômica pela qual o país passa e que foi um dos temas do encontro.

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Foi dito por todos também, de acordo com o governador, da importância de medidas que possam fazer a economia crescer. “O crescimento econômico também ajuda no desenvolvimento politico, ou seja, buscar formas de garantir mais emprego para a população”.

Segundo Wellington, a presidenta já apresentou projetos de segurança, saúde, na área do empreendedorismo, tanto no Senado, como na Câmara.

Outro mote do encontro foi também o pedido de Dilma para garantir o apoio das bancadas, para evitar que projetos que criam despesas venham a confundir e desequilibrar a União, e em contrapartida, Estados e Municípios.

“Também manifestamos um interesse dos Estados pela liberação de créditos que estão em andamento para que junto com as obras federais, junto com obras de parcerias público privadas, também com aumento de produtividade e aumento de atração da máquina e investimentos do setor privado, possa haver investimento em áreas diferentes. Há um momento propício com o câmbio atual, para a exportação. A própria presidente reconhece isso e é necessário que os Estados possam prosseguir com obras estruturantes, de ferrovias, rodovias, aeroportos, portos. No Piauí, por exemplo, vamos apresentar no programa de investimento e logística novos projetos, para garantir a geração de emprego e renda com os investimentos da União, Estados e Municípios, e principalmente estimulando investimentos privados”, acrescenta.

Um grande apelo da presidente foi feito, segundo Wellington, para que se crie, com a autonomia que têm os Estados, com o dever de casa que cada um tem, as condições de créditos, especialmente com organismos internacionais como o Banco Mundial e Interamericano, entre outros. “Nesse aspecto houve uma abertura por parte da presidenta e do Ministro Joaquim Levy, de dentro dos limites do Brasil, na conjuntura atual, em respeito ao equilíbrio fiscal, estar tratando com os governadores sobre o tema”.

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Lyza Freitas

 

Cidade Verde

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