POLÍTICA
“Temer persegue o Piauí” diz deputado João Mádison
“O Piauí está passando por um momento de crise. Mas atrasar salários? Jamais!”, exclama o deputado estadual João Mádison, do PMDB governista. Quando alguém com os acessos que o parlamentar tem hoje no Governo do Estado fla uma frase dessas, a tendência é não duvidar. João fala com a certeza de que o seu próprio salário, não corre risco. E segundo ele, a garantia que os servidores podem contar com a mesma segurança financeira é dada pelo secretário de Fazenda Rafael Fonteles.
E apesar da crise que fez o governador Wellington Dias aumentar os impostos duas vezes este ano, o peemedebista acredita que no próximo ano haverá um cenário econômico bem melhor para o Piauí. “As coisas caminham para um cenário melhor de investimentos na pecuária, no agronegócio e mobilidade urbana”, ressalta.
Talvez ele não tenha lembrado, mas 2018 é, vejam só, ano de eleição. Ou esteja esperando que justamente para fazer bonito em campanha, o governo acerte nos 6 primeiros meses o que errou nos 3 anos anteriores.
MICHEL PERSEGUIDOR
Histórica liderança do PMDB, João Mádison lamenta que o atual presidente da República Michel Temer, seu correligionário, esteja trabalhando contra a gestão do governador Wellington Dias, do PT, e perseguindo o Piauí. Ele não vê outra explicação plausível que não a justificativa de antagonismo eleitoral para a não liberação dos recursos da ordem de R$ 315 milhões da Caixa Econômica Federal para os cofres do Estado do Piauí.
Veja o vídeo!
O deputado fala, ainda, que apesar de Ciro Nogueira ser seu candidato a senador nas eleições de 2018, é preciso reconhecer que até mesmo ele não tem força suficiente para dissipar a perseguição de Michel Temer contra o Piauí. “Ciro, não pode fazer tudo”, comenta. Segundo João, “forças ocultas” com influência maior que a do senador presidente nacional dos Progressistas estão segurando os repasses dos empréstimos.
ZERO PLANEJAMENTO
Questionado sobre como esses recursos seriam utilizados pelo Governo do Estado, o deputado João Mádison revela que não há planejamento. Aliás, diz que há, mas não existe uma lista de obras pré-determinadas com previsão de custo e cronograma de execução. “O governo tem obrigação de prestar contas depois [de utilizar os recursos]”, alega o parlamentar. Embora empréstimos para investimentos sejam, via de regra, liberados apenas diante de um plano de execução bem minucioso. João Mádison ainda cita um exemplo de como aplicar os recursos: “Você pode botar um calçamento lá pra terra de sua esposa, União, mas depois você pode tirar e dizer ‘Não! Quero botar em José de Freitas’, não tem problema”, conta.
Aqui vamos pedir desculpas ao deputado e discordar. Sinceramente não há qualquer sinal de que o povo de União ou qualquer outra cidade ache normal e aceite numa boa que recursos planejados para aplicação em seu município troquem de “endereço” conforme a vontade que der na telha do governador.
Fonte: Política Dinâmica
Foto destaque: reprodução
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