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POLÍTICA

TRE vai monitorar limites de gastos de campanha e Caixa 2

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O presidente do Tribunal Regional do Piauí (TRE), desembargador Joaquim Santana Filho , afirmou que o tribunal está preparado para combater o caixa 2 na campanha. Ele disse que os candidatos a prefeito e a vereador terão que cumprir a lei em relação aos gastos de campanha. O procurador regional eleitoral, Israel Gonçalves, disse que se o candidato for se manter no limite da lei tem que fazer campanha completamente diferente do que vinha sendo feita.

No limite de gastos divulgado pelo TSE, em Teresina, o candidato a prefeito poderá gastar até R$ 2,2 milhões e o candidato a vereador na capital é de 208 mil. Nas cidades menores, a média de gastos de campanha para prefeito é de R$ 108 mil e para vereador R$ 10 mil.
Em relação ao limite de gastos, Joaquim Santana considerou que os valores estão fora da realidade da forma como se faz campanha hoje. Ele afirmou que os candidatos terão que se adequar e cumprir a lei. “O limite vai ter que ser respeitado. A Justiça Eleitoral vai fiscalizar os valores utilizados por cada candidato”, assegurou.

“Em princípio eu até concordo que está fora da realidade. Mas terá que ser obedecido. O Ministério Público é o caminho por onde passarão as denúncias para que a gente possa deliberar. Não questão de eu acreditar ou não que essa limitação vai ser cumprida. O limite de gastos deve ser respeitado”, frisou o presidente do TRE.

O procurador Israel Gonçalves destacou que mesmo considerando os valores fora do parâmetro do que é uma campanha hoje, os candidatos terão que se manter nesse limite. “Acreditamos que terá que ser feita uma campanha completamente diferente do que vinha sendo feito antes. Antes tinha comitê, por exemplo. Se um vereador abrir um comitê hoje, só ao vai toda a verba de campanha dele. Então, terão que dividir em consorcio, e abrir um comitê com dez pré-candidatos. Vão ter que repensar a forma de fazer campanha”, enfatizou.

Nessa mudança, o procurador sugeriu um debate mais no campo das idéias e projetos, e menos estrutura de campanha. Ele disse que a campanha será feita com menos dinheiro e as tentativas de burla a lei não vão para a prestação de contas, portanto, a fiscalização terá que ser rigorosa. “Como todo mundo vinha de um modelo anterior, vai sentir mais do que núncia o efeito da mudança. Os candidatos vão ter que aprender a fazer um novo estilo de campanha. Essa eleição será um grande teste para essa nova legislação”, acrescentou.

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Diário do Povo

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