Os governadores do Brasil vão se reunir em Brasília na terça-feira para tratar da atuação situação do país. “O que nós queremos é não deixar o Brasil afundar. É preciso uma ação forte para aquilo que está em andamento de interesse do povo”, disse o governador Wellington Dias.
Wellington Dias, analisando a crise política, defendeu que haja eleições diretas o mais breve possível. “Quanto mais cedo nós tivermos eleições diretas, mais cedo o Brasil sai da crise. Quem é que vai tomar essa decisão? É o Congresso? É o Supremo? É o Tribunal Superior Eleitoral? Claramente já há uma vontade do povo e a Constituição diz que todo o poder emana do povo”, comentou o governador.
“É hora de nesse instante estarmos atento ao respeito à Constituição, o respeito à democracia, acima de qualquer posição individual de qualquer líder ou de qualquer partido”, completou Wellington, falando sobre as manifestações em Brasília, onde o presidente Temer acionou as Forças Armadas para conter os protestos e depois revogou o decreto.
Os governadores querem um encontro com os presidentes da Câmara e do Senado para tratarem sobre matérias de interesse da federação. Eles querem evitar paralisações dos projetos que possam socorrer os estados que estão sendo prejudicados com a crise política e econômica.
Dentre os projetos que têm urgência, os governadores destacam: projetos que regulam a Securitização da Dívida Ativa em combate à sonegacão; regras da Lei Kandir e Convalidação das concessões de incentivos para implantação de empresas com ICMS e criação de Fundo de compensação, Fundo de Desenvolvimento Regional e mudança da origem para o destino, desburocratizando e evitando a bi ou tri tributação.
Eles ainda querem uma agenda com o STF, para tratar de entendimento sobre processos da convalidação do ICMS, compensação previdenciária, salário educação e lei que regulamenta distribuição de royalties e participação especial.
